O que vamos ser quando crescer? A escolha da carreira profissional
Ao longo de nossas vidas, e principalmente na transição da fase adolescente para a fase adulta, precisamos tomar diversas decisões relevantes. Em se tratando da formação do cidadão, uma dessas escolhas é a carreira profissional a ser seguida pelo jovem, questionamento que se manifesta ainda mais cedo, quando uma criança pergunta: o que eu vou ser quando crescer?
Sendo ainda mais genérico, nos dias de hoje, talvez a pergunta correta seja: o que o mundo quer que eu seja quando crescer? Obviamente que essa pergunta não leva em conta apenas as "demandas do mundo", mas também as vontades e aptidões de cada um. Na verdade, a pergunta é um convite para uma reflexão sobre se, de fato, as escolhas profissionais feitas pelos jovens de hoje ainda vão ser coerentes no futuro.
Recentemente, li um curioso artigo na revista National Geographic que indicava a descoberta diária de uma nova espécie de ser vivo na Amazônia. Fiquei intrigado com essa informação, a qual, quase de imediato, correlacionei com a realidade das diversas profissões que existem atualmente. Na minha percepção, de modo análogo ao que ocorre no campo das descobertas científicas, podemos imaginar quantas novas profissões surgem por dia no mundo de hoje.
De fato, entre os extremos das carreiras de Medicina e Engenharia, quantas profissões de relevância para a sociedade surgiram nas últimas décadas? Basta pensar em carreiras como Biomedicina, Biotecnologia e Engenharia Genética. Outras tantas profissões surgiram ainda entre as balizas da Economia e do Direito, da Administração e da Medicina, da Tecnologia e da Administração, da Pedagogia e da Administração, etc.
Para a escolha da profissão adequada, portanto, o jovem deve pensar em alguns aspectos cruciais. O primeiro deles é que a carreira escolhida deve obedecer a algumas necessidades relacionadas à aptidão, ao prazer pelo ofício e à necessidade de mercado. Esse raciocínio pode ser representado pelo Diagrama de Venn a seguir.
De acordo com o diagrama, a busca ideal deve contemplar as três necessidades envolvidas, que seriam: "o que sei fazer bem?", "o que gosto de fazer?" e "o que o mundo precisa?". Naturalmente, a resposta para essas perguntas não é simples, pois envolve muita reflexão, autoconhecimento e pesquisa de mercado, mas, sem dúvidas, já seria um belo ponto de partida.
Outro aspecto fundamental na escolha da carreira é que os jovens saibam que, após concluir sua primeira graduação no ensino superior, eles podem fazer diversos cursos de especialização, pós-graduação, mestrado e MBA´s, que permitem, em curto ou médio prazo, o alinhamento com as exigências do mercado, a atualização na profissão escolhida e até mesmo a guinada para uma nova carreira, caso queiram.
Sem dúvida, a primeira opção de carreira tem seu peso e seu valor, mas ela não é estática nem definitiva. Como sabemos, o mundo atual vive grandes e rápidas transformações. Sendo assim, independentemente da idade, é estratégico gerir nossas vidas nos alinhando e nos atualizando em relação a essas mudanças. Se passamos uma boa parte de nossas vidas nos dedicando ao trabalho, por que no desenvolvimento de nossos ofícios e profissões isso seria diferente, não é mesmo?
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