fuvest – Dicas de Vestibular http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br Neste espaço, o vestibulando vai encontrar orientações, conteúdos que mais caem nas provas e dicas para se sair bem nos processos seletivos e no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O conteúdo também pode ser útil aos interessados em provas de concursos. Fri, 31 Mar 2023 16:58:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Como fazer uma boa introdução na redação? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/10/14/como-fazer-uma-boa-introducao-na-redacao/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/10/14/como-fazer-uma-boa-introducao-na-redacao/#respond Fri, 14 Oct 2022 21:42:21 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2865 *Por Daniela Toffoli, professora do Anglo Vestibulares

O primeiro parágrafo (de todo e qualquer texto) é a “porta de entrada” para uma história, discussão, exposição de fatos ou, no nosso caso, para uma análise sobre algum importante tema contemporâneo. Em poucas palavras: para nós, é o início da dissertação. E é justamente por isso que é imprescindível já começar pensando na função que essa introdução deve exercer, ou seja, trata-se de uma espécie de “ponte” entre aquilo que foi proposto para discussão e a visão que será defendida pelo debatedor; espera-se, portanto, que posicionamento e tema estejam claros e acessíveis ao leitor. Nesse sentido, é preciso que o primeiro parágrafo seja funcional, mas não deixe de ser atrativo para que seu interlocutor siga adiante com a leitura.

Acredito que, até aqui, já tenha ficado clara a relevância que a produção de uma boa introdução possui, e para garantir que ela tenha qualidade, em primeiro lugar, é essencial a internalização de sua estrutura básica: contextualização, apresentação do tema e apresentação da tese. Com calma, vamos analisar cada uma dessas partes:

  1. Contextualização: é o momento em que, em geral, apresenta-se o assunto, mas ainda não o tema. Isto é, expõe-se algum tipo de informação que se relacione com a questão proposta para debate a fim de que, mais à frente, o tema seja, de fato, anunciado de maneira mais explícita. É um bom momento para fazer uso de algum repertório sociocultural, como filmes, séries, exemplos atuais, fatos históricos, definições de termos, citações etc.;
  2. Apresentação do tema: deve ser feita de maneira simples e direta, ou seja, com o uso das palavras-chave (os termos mais importantes da frase-temática). Se o tema aparecer em forma de questionamento, responda-o – afinal, “quem pergunta, quer resposta”, certo?;
  3. Apresentação da tese: aqui, é necessário que você se posicione da maneira mais explícita possível, já deixe evidente qual é a visão a ser defendida e quais são os argumentos a serem utilizados para sustentar esse seu posicionamento.

Vale ressaltar, ainda, que é bastante valorizado o texto que, além de já começar explicitando as ideias de modo bem estruturado e organizado, também faz uso de uma linguagem clara e objetiva (sem desobedecer à norma-padrão da língua portuguesa, obviamente). Por isso, preste atenção ao encadeamento de suas ideias – se elas já soarem confusas desde o início, dificilmente o leitor seguirá adiante –, garantindo a fluidez nas explicações iniciais, evite termos que você não conhece ou que não tem certeza sobre o significado e, por último, já comece a atribuir criticidade e autoria diante dos fatos que estão sendo apresentados.

Pronto, sua introdução está completa!

De maneira geral e sintética, portanto, preze pela organização e clareza de ideias e informações. Com certeza, você terá uma introdução adequada ao gênero, atrativa e eficiente para expor o assunto a ser discutido.

Por fim, não deixe de sempre fazer uma leitura atenta para garantir que não deixou passar qualquer tipo de equívoco.

Boas provas e arrase na sua introdução!

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O que são Ligações Químicas e como esse tema é abordado nos vestibulares http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2020/04/02/o-que-sao-ligacoes-quimicas-e-como-esse-tema-e-abordado-nos-vestibulares/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2020/04/02/o-que-sao-ligacoes-quimicas-e-como-esse-tema-e-abordado-nos-vestibulares/#respond Thu, 02 Apr 2020 14:26:48 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2141 *Por Philippe Spitaleri, professor de química do Anglo Vestibulares

A maior parte dos átomos na natureza encontram-se ligados a outros átomos, por meio das denominadas ligações químicas. Essas interações, de natureza elétrica, são responsáveis pela manutenção da coesão das diversas estruturas que encontramos em nosso dia a dia e apresentam algumas particularidades, as quais são frequentemente exploradas nos principais vestibulares.

Veja a seguir uma questão da prova da FUVEST (2020) que apresentou essa temática:

Essa questão trabalha, de uma maneira conceitual, as possibilidades de combinações entre os átomos, originando diferentes tipos de compostos.

Os átomos de sódio (Na) e césio (Cs), mencionados no texto, correspondem a elementos metálicos pertencentes à família dos metais alcalinos, assim, poderiam se conectar por meio do estabelecimento de uma ligação metálica.

A ligação metálica ocorre entre átomos de metais através da formação de uma rede de elétrons deslocalizados, também denominada de mar de elétrons. Esses elétrons, relativamente livres, apresentam certa mobilidade e são responsáveis pelas propriedades que geralmente observamos nos metais, como a boa condutividade térmica e elétrica.

A seguir, temos uma representação da ligação metálica. Observe a presença dos cátions metálicos envolvidos pelo mar de elétrons:

 

Fonte: https://chem.libretexts.org/Bookshelves/Physical_and_Theoretical_Chemistry_Textbook_Maps/ Supplemental_Modules_(Physical_and_Theoretical_Chemistry) /Chemical_Bonding/Fundamentals_of_Chemical_Bonding/Metallic_Bonding acesso em 18/02/2020

 

Em função do tipo de ligação entre metais, os compostos formados não podem ser denominados de moléculas.

As moléculas ou compostos moleculares são formados por meio de ligações do tipo covalente que ocorrem entre átomos de não-metais (ametais).

A ligação covalente é caracterizada pelo compartilhamento de elétrons entre os átomos e pode ser representada por meio de linhas de ligação. A seguir, temos a representação de uma molécula na qual os átomos estão conectados por meio de ligações do tipo covalente:

Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Formula-estrutural-do-carbendazim_fig1_272908419 acesso em 19/02/2020

 

As propriedades dos compostos moleculares são bem distintas das propriedades dos compostos metálicos, em função dos tipos de átomos e da ligação formada entre eles.

Além dessas ligações descritas, existe um terceiro tipo que ocorre entre átomos de metais e ametais, denominada de ligação iônica. Esta ocorre por meio de uma transferência de elétrons entre metais e ametais, formando os compostos iônicos, distintos dos compostos metálicos e moleculares descritos anteriormente. Um exemplo característico de composto iônico é o cloreto de sódio (NaCl), principal componente do sal de cozinha.

Essas substâncias apresentam algumas propriedades bem definidas, como elevadas temperaturas de fusão e ebulição, encontrarem-se no estado sólido à temperatura ambiente e conduzirem corrente elétrica quando fundidas ou dissolvidas em água. Observe a seguir uma representação do retículo cristalino iônico do cloreto de sódio:

 

Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/caracteristicas-propriedades-dos-compostos-ionicos.htm acesso em 19/02/2020

 

Em relação aos principais exames vestibulares, são relativamente comuns questões que abordam os três tipos de ligações simultaneamente, exigindo que o aluno seja capaz de identificar os principais tipos de compostos formados a partir de cada uma. Veja um exemplo desse tipo de questão que apareceu na prova da FUVEST (2016):

 

Caso você tenha assinalado a alternativa (e) para a primeira questão apresentada e alternativa (a) para a segunda, muito bem, você gabaritou o assunto!

O estudo das ligações é de fundamental importância para uma boa realização da prova de química nos principais vestibulares do país, e o seu bom entendimento é um pré-requisito para a compreensão de tópicos mais avançados, como Termoquímica e Reações Orgânicas.

Desse modo, vale a pena dedicar algumas horinhas a mais a esse tema.

Bons estudos!

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Fuvest: dicas para a hora da prova http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/fuvest-dicas-para-a-hora-da-prova/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/fuvest-dicas-para-a-hora-da-prova/#respond Thu, 21 Nov 2019 18:11:44 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2074 * Por Heitor Ribeiro, professor do Anglo Vestibulares

A Fuvest é a principal porta de ingresso na Universidade de São Paulo, e é, também, o maior e mais tradicional vestibular paulista. Sendo assim, é muito comum candidatos sentirem preocupação, ansiedade e um grande nervosismo conforme a data da prova se aproxima. Para combater essa ansiedade, é importante sentir segurança e solidez em todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano. O estudante deve estar focado e ter clareza do que pode e deve fazer até chegar o dia do Exame.

Uma boa maneira de se preparar para a Fuvest é estudar provas antigas e tentar resolvê-las no tempo proposto pelo exame, uma vez que, dessa forma, o aluno revisa o conteúdo e entende um pouco mais do perfil da prova, além de aprender a lidar melhor com o tempo da avaliação. Essas edições antigas também permitem que o estudante treine uma estratégia de para o exame, e é importante que o aluno tenha sua própria estratégia.

É preferível não começar pelas matérias em que tem maior dificuldade, e, sim, com uma matéria intermediária, priorizando exercícios mais fáceis, nos quais ele não gaste muito tempo. Os assuntos de maior dificuldade devem ser deixados para o fim da prova. Uma estratégia sólida é fundamental para dar confiança ao aluno e impedir que ele fique nervoso ou inseguro e tenha aquela sensação de “branco”.

O estudante deve conhecer o local de prova e se planejar para chegar com uma hora de antecedência. Deve-se considerar que muitos outros também vão fazer a prova no mesmo local e, portanto, pode haver congestionamentos e contratempos que podem atrapalhar sua chegada, ou deixar a pessoa ansiosa e preocupada com a situação. Planejar-se para chegar antes traz segurança e elimina o risco de perder a prova.

Durante o exame, é importante que o candidato esteja atento aos comandos das questões, que procure entender, primeiro, a questão e quais dados podem ser retirados dos excertos e enunciados, antes de ir buscar a resposta nas alternativas. Isso evita que ele caia em “pegadinhas” ou seja induzido a erro por uma alternativa incorreta.

Outra dica importante: o candidato deve, ainda, ter cuidados com a alimentação no dia da prova e no anterior. É indicado evitar alimentos pesados e gordurosos, e optar por comidas mais leves como frutas e cereais. Por fim, é imprescindível ter uma boa noite de sono. Chegar ao exame bem descansado é fundamental para minimizar o desgaste ao longo da prova e para que o candidato tenha tranquilidade, mantenha o ritmo e não perca questões por desatenção ou cansaço.

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Português na Fuvest: tudo o que você precisa saber sobre a segunda fase http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/portugues-na-fuvest-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-segunda-fase/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/portugues-na-fuvest-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-segunda-fase/#respond Wed, 19 Dec 2018 14:46:50 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1798

Meses de preparo, de estudo e eis que seu nome está lá! “Convocado para a segunda fase da FUVEST”! Que frase linda, desejada e esperada…. momento de comemoração, de ligar para os amigos, de avisar a família. Passada a euforia inicial, agora é hora de se concentrar na segunda fase da FUVEST.

Conhecendo a prova: forma do exame na 2ª fase

Vamos ao Manual do Candidato, a sua fonte mais segura:

“A 2ª fase será constituída por provas de conhecimentos específicos, com duas provas de natureza discursiva, obrigatórias para todos os candidatos promovidos a essa fase. A duração de cada uma dessas provas será de 4 horas. A primeira prova terá duas partes, valendo 50 pontos cada uma. A primeira parte constará de 10 questões de Português, de igual valor, envolvendo compreensão e interpretação de textos, gramática e literatura; a segunda parte será constituída de Redação. Esta prova vale 100 pontos. A segunda prova será formada por 12 questões de igual valor, sobre duas a quatro disciplinas, dependendo da carreira escolhida. Se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada uma delas. Se forem três disciplinas, haverá quatro questões para cada uma. Se forem quatro disciplinas, haverá três questões para cada uma. Esta prova vale 100 pontos.”

https://www.fuvest.br/wp-content/uploads/fuvest.2019.manual.candidato.pdf

QUESTÕES DISCURSIVAS

De acordo com a própria Fuvest, a resposta de cada questão receberá uma pontuação que pode ir de zero a cinco. Ainda que a banca prepare uma grade contendo as respostas esperadas, cria-se uma nova grade a partir de uma amostra de provas, verificando a variação de respostas possíveis para cada item. Isso torna a avaliação mais justa.

Obediência aos comandos – Texto lido, texto rabiscado. Antes de ser uma avaliação de conhecimentos específicos, a prova de língua portuguesa mede a capacidade de o candidato fazer uma leitura adequada dos comandos e dos textos que compõem a prova. Uma dica é sublinhar o comando de cada questão e retomá-lo na resposta. Além disso, a clareza é fundamental: organize as respostas com precisão vocabular e correção gramatical, de modo que elas possam ser compreendidas em uma única leitura. Os períodos devem ser curtos: de preferência, um para cada comando.

A REDAÇÃO

Conforme consta no Manual, e como estabelece a tradição da prova, o candidato deverá elaborar uma dissertação argumentativa, em prosa, no espaço destinado com cerca de 30 linhas. Assim como nas questões discursivas, a banca previamente estipulou uma grade com expectativas, mas uma amostragem das provas conduz a grade final. A banca avaliadora verifica, neste momento, a capacidade do candidato de “mobilizar conhecimentos e opiniões” sobre uma dada questão de ordem social, econômica ou política.

Os critérios que norteiam a prova são organizados em 3 principais quesitos:

  1. Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativo argumentativo: neste momento, são avaliadas tanto a adequação à tipologia textual (dissertação argumentativa) quanto a obediência ao tema Para que o candidato seja bem sucedido neste quesito, é fundamental uma leitura atenta da coletânea de textos a fim de que se verifiquem o recorte temático, todas as informações e visões de mundo que ali se apresentam. Não se prenda apenas à demonstração das informações coletadas na prova, o que tornará o texto expositivo, não argumentativo. Vale ainda lembrar que a coletânea é um estímulo para a construção da dissertação “autoral”, por isso não deve haver cópia de trechos.
  2. Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto: isso significa que as partes que compõem o texto devem estar cuidadosamente articuladas, a fim de dar progressão à dissertação. Para isso, são usados os mecanismos de coesão lexicais – anáfora , catáfora, expansão – que promovem tanto a retomada quanto a ampliação das ideias do texto.  Do ponto de vista da coerência, são analisadas as relações de sentido  estabelecidas por meio de elementos coesivos como conjunções e pronomes, bem como as relações externas, referentes ao conhecimento de mundo. Uma dica é evitar a reprodução de senso comum e  de visões preconcebidas.
  3. Correção gramatical e adequação vocabular: avaliam-se, neste quesito, o domínio da norma-padrão escrita da língua portuguesa – ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação – e o emprego adequado e expressivo do vocabulário. Atenção especial às escolhas lexicais: busque aquelas que traduzam com exatidão suas ideias.

Por fim, o tempo

Considerando que são 4 horas de prova para 10 questões e uma redação, o tempo é suficiente para que os cuidados necessários sejam tomados a fim de garantir uma prova bem feita e organizada. O melhor a fazer agora é treinar: a FUVEST disponibiliza em seu site as provas de anos anteriores; simule os dois dias de prova cronometrando o tempo dedicado a cada questão e à redação. Isso trará mais segurança no dia da prova.

SUCESSO! BOA PROVA!


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O que fazer a menos de uma semana da Fuvest? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/11/21/o-que-fazer-a-menos-de-uma-semana-da-fuvest/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/11/21/o-que-fazer-a-menos-de-uma-semana-da-fuvest/#respond Wed, 21 Nov 2018 17:22:25 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1788 Fuvest-uma-semana

A seguir, 7 dicas para aproveitar bem esses dias que antecedem o principal vestibular de São Paulo:

  1. Manter sua rotina de estudos

Agora não é hora para tentar “inventar a roda”. Se você está no colégio ou em algum curso pré-vestibular, continue indo às aulas normalmente e fazendo as tarefas propostas, dentro do seu horário habitual de estudos. É perigoso, justamente às vésperas da prova, atravessar noites estudando. Os malefícios do desgaste físico e mental que isso provocaria seriam maiores do que algum suposto ganho de conteúdo.

  1. Estudar um pouco de tudo, todo dia

Esqueça a ideia de estudar apenas as matérias em que você vai mal. Consolidar seus pontos fortes também tem seu valor. Dessa forma, estude diariamente exatas, humanas e biológicas. A cada 1h30 ou 2h, troque de matéria para não se cansar.

  1. Focar na resolução de questões

A poucos dias da prova, treinar com intensidade exercícios no estilo da Fuvest é uma boa tática. Nesse momento do ano, isso acaba sendo mais eficiente do que tentar absorver muita teoria. Ao resolver testes, você capta bem o “jeito” da prova, treina habilidades e identifica melhor suas fortalezas e fraquezas.

  1. Definir sua estratégia de prova

Provavelmente você já fez diversos simulados ao longo do ano e desenvolveu sua estratégia. E a melhor é aquela que leva você a acertar tudo o que você sabe. Agora é hora de relembrá-la e ter “na ponta da língua” a linha que você seguirá no momento do exame. Na hora da prova, não improvise, simplesmente execute o que treinou.

  1. Dormir e se alimentar adequadamente

É importante chegar ao dia do vestibular bem-disposto. Portanto, ter boas noites de sono é estratégico. Isso deixará você mais descansado, alerta e criativo. Alimentação saudável também ajuda: evitar comidas pesadas, alimentos incomuns e bebidas alcoólicas ajudará você a manter o pique.

  1. Conhecer o local de prova

Pesquise sobre o lugar em que você vai fazer o exame. Estude como chegar, seja usando ônibus, trem, metrô ou carro. Caso a localidade seja completamente desconhecida para você, vá até lá para conhecer o trajeto. No dia da prova, saia de casa com antecedência, visando estar no lugar às 12h. Lembre-se de que no domingo o trânsito estará pior do que o normal, devido à quantidade de pessoas se dirigindo para o mesmo destino.

  1. Relembrar seu esforço

Certamente você assistiu a muitas aulas, fez inúmeros exercícios, realizou diversos simulados. Todo esse esforço ampliou seu repertório e deve ser valorizado. Tenha consciência de que você está bem preparado e busque executar o que praticou o ano todo. Esse é o seu momento!

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Como melhorar sua nota na Fuvest com a prova de português? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/09/10/como-melhorar-sua-nota-na-fuvest-com-a-prova-de-portugues/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/09/10/como-melhorar-sua-nota-na-fuvest-com-a-prova-de-portugues/#respond Mon, 10 Sep 2018 21:26:58 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1733

A Fuvest anunciou, neste ano, importantes mudanças em seu processo de seleção que afetam as modalidades de concorrência, o formato da segunda fase e o peso que cada disciplina e cada etapa do vestibular desempenham na nota final. Passam a vigorar três grupos nos quais os candidatos serão ranqueados: ampla concorrência, ação afirmativa para alunos egressos de escolas públicas e ação afirmativa para candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas. Além disso, serão convocados mais candidatos para as provas de segunda fase, que agora passa a contar com apenas dois dias: um para Português e outro para disciplinas específicas que variam de acordo com cada carreira.

A prova de Português da segunda fase não sofreu nenhuma mudança estrutural: continua sendo composta por 10 questões e uma redação. Sua importância no processo de seleção e seu peso na nota final, entretanto, mudaram. A nota final do candidato será a média da soma da nota obtida na primeira fase (100 pontos), da prova de Português da segunda fase (100 pontos) e do exame do segundo dia (100 pontos). Nessa nova conta, as questões de Português (da primeira e da segunda fase) corresponderão a 23,33% da nota final no vestibular da Fuvest, e a redação, a 16,66%. Em resumo, aproximadamente 40% do resultado do candidato estará atrelado ao seu desempenho em Português. Como transformar esse aumento de importância da disciplina em chance de melhorar a nota na Fuvest? Além do intenso trabalho com redação, é preciso redobrar o cuidado com as respostas discursivas.

As questões de Português da segunda fase costumam avaliar a capacidade de apreender sentidos de textos de variados gêneros, de analisar recursos de linguagem empregados nesses textos, de operar com a língua e ajustá-la ao padrão mais formal e de interpretar obras literárias de leitura obrigatória. Uma recomendação comum a todos esses tipos de questões é a contextualização das respostas: além de explicar o fato de linguagem posto sob análise, é crucial mostrar como ele se dá naquele contexto específico do qual emerge, ou seja, no texto apresentado como base para a questão (nas de literatura, no contexto maior do enredo, da obra).

Para, por exemplo, identificar os sentidos de uma palavra polissêmica que aparece duas vezes no texto (Fuvest 2017, questão 3, sobre “cenários), é crucial que se leve em consideração o sentido global dos trechos de cada ocorrência da palavra. Não basta apenas apontar os sentidos na resposta. Essa habilidade de responder a questões de linguagem dialogando intensamente com o texto de base precisa ser praticada exaustivamente – com alguma supervisão qualificada para avaliar especialmente a contextualização. Quanto mais alguém fala de seus sentimentos, mais desenvolve a capacidade de externar com mais precisão seu mundo interior. Quanto mais se treina a elaboração de respostas discursivas contextualizadas sobre fatos de linguagem em textos do cotidiano ou literários, mais claro e organizado o texto escrito tende a tornar-se.

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Sai Eça, entra Eça http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/08/13/sai-eca-entra-eca/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/08/13/sai-eca-entra-eca/#respond Mon, 13 Aug 2018 16:12:46 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1702 Relíquia Livro

Todos os anos, a Fuvest divulga a sua tão esperada lista de leitura obrigatória. Para os exames de 2019, é o caso de se perguntar: há algo de novo nessa lista? Entre as listas para os exames de 2018 e 2019, o escritor português Eça de Queirós foi substituído por… Eça de Queirós. O romance A cidade e as serras permaneceu como leitura obrigatória até os exames de 2018. Para o vestibular deste ano, com ingresso nas universidades em 2019, a Fuvest solicita A relíquia, do mesmo autor. É impossível evitar a pergunta: qual a razão dessa troca?

As respostas poderiam ser muitas, inclusive a mais evidente: A relíquia é um grande livro. No entanto, não conta entre as obras mais conhecidas do autor, aquelas que exercem uma sedução maior sobre os estudantes, como O primo Basílio ou O crime do Padre Amaro. Outra resposta, igualmente aceitável, diz respeito à renovação do repertório. Mas, neste caso, pode-se perguntar por que essa renovação se restringiu ao romance de Eça, já que nenhum outro livro da lista foi trocado. Talvez se pudesse falar em alguma diferença de estilo. Contudo, fato é que o escritor foi relativamente ousado nas duas obras, permitindo-se certos desvios das convenções realistas: em A cidade e as serras, através de imagens idílicas do campo e da natureza; e, em A relíquia, em uma inverossímil viagem no tempo, que foi, de fato, condenada por parte da crítica realista do século XIX.

A leitura de qualquer obra de Eça de Queirós costuma trazer algumas dificuldades aos alunos; vencê-las é bastante compensador. A insistência do autor em descrições demoradas, por exemplo, atende ao projeto realista de aproximar o relato da realidade a que se refere. Se o leitor se dedica a construir na sua imaginação o ambiente ou a personagem que está sendo descrita, conseguirá tirar todo proveito desse recurso. O humor de Eça também está sempre presente, mas sua sutileza por vezes passa despercebida – o que é um bom teste para o aluno atento e sensível. Composição de personagens, expressões que se repetem, gestos explícitos, pensamentos inconfessáveis são outros tantos elementos do estilo de Eça de Queirós para os quais o leitor deve voltar sua atenção.

No caso específico de A relíquia, é bom refletir sobre duas questões que o livro levanta. A primeira diz respeito às reflexões em torno da religiosidade que a narrativa suscita. O leitor é levado a duvidar das suas próprias certezas, místicas ou não. Só essa postura polêmica já bastaria para que o estudante se sentisse estimulado a encarar essa substituição. A segunda questão é colocada pela epígrafe da obra: “Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia”. Ela se refere aos fatos do enredo, mas pode ser estendida para uma concepção estética: assim como esse manto, a fantasia, isto é, a arte, não esconde a verdade, mas auxilia a mostrá-la em toda a sua nudez. Essa lição de Eça ilumina não apenas a leitura de A relíquia, mas de toda a lista de livros. E vale para todas as listas.

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A tão esperada segunda fase chegou… Como superá-la? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/01/02/a-tao-esperada-segunda-fase-chegou-como-supera-la/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2018/01/02/a-tao-esperada-segunda-fase-chegou-como-supera-la/#respond Tue, 02 Jan 2018 16:55:01 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1519

Ser vestibulando é muitas vezes abdicar de momentos com família e com os amigos. É negar um passeio, uma viagem, uma balada. É passar as tardes no plantão, chegar em casa somente à noite e continuar os estudos até ser empurrado para a cama, com a ajuda do sono e do cansaço. Por que tudo isso? Para que tanto esforço? A resposta é a conquista da tão sonhada vaga em uma grande universidade. Você está muito próximo dessa conquista! A enorme peneira chamada primeira fase já passou, e agora chegou o momento de encarar a segunda fase.

A chave do sucesso é manter sua rotina de estudos, diariamente assistir às aulas de revisão e fazer todas as suas tarefas. Acabou? Sobrou algum tempinho? Que tal acessar o site: https://angloresolve.plurall.net/? Lá você vai encontrar as provas de segunda fase dos anos anteriores de diversos vestibulares. Vale destacar que todas as questões foram resolvidas pelos professores do Sistema Anglo de Ensino. Dessa forma, sua preparação será completa: aulas, exercícios e estudo dirigido. Isso mesmo, estudo. Rever os conteúdos em que você tem mais dificuldade poderá ser o seu grande diferencial na hora da prova.  Conhecer a prova também será fundamental.

A segunda fase da FUVEST terá 3 dias de prova; o primeiro com Português e Redação. Durante o segundo dia, você fará questões de todas as matérias, e, no terceiro dia, serão apenas as disciplinas específicas do seu curso. Estudar o que é mais pedido pode ser uma excelente estratégia. Na Biologia, os assuntos “top five” são:

Ecologia – enfatize ciclo do nitrogênio, eutrofização, problemas ambientais e sucessão ecológica.

Fisiologia animal – faça uma análise geral dos sistemas, porém estude mais sistema endócrino (ciclo menstrual também) e sistema nervoso.

Genética – estude os grupos sanguíneos do sistema ABO e Rh. Lembre-se da eritroblastose fetal e suas consequências para o bebê. Faça uma breve revisão sobre a 2ª Lei de Mendel e sobre quando os genes estão ligados no mesmo cromossomo (linkage).

Reino vegetal – faça uma árvore filogenética dos grupos vegetais e dê destaque para as características adaptativas que auxiliaram os organismos no processo adaptativo, como os vasos condutores, as sementes, as flores e os frutos.

Fisiologia celular – a citologia é um assunto bem amplo, que envolve desde a divisão celular até a atividade das organelas citoplasmáticas, por isso estude bem esse assunto.

Como sua prova não será composta apenas por questões de Biologia, faça um planejamento e reveja todas as disciplinas. Durante as festas de final de ano, continue focado. Curta, aproveite a família, os amigos e depois volte aos estudos. Acredite que todo o esforço e dedicação farão a diferença na hora da prova. Quanto mais você estudar, mais seguro vai estar para resolver uma questão da segunda fase da FUVEST.  No dia, capriche na letra e escreva uma resposta clara e precisa.

Acredite no seu esforço. Quando você for aprovado, todo esse trabalho vai ser recompensado. Você se lembrará do tempo dos vestibulares apenas como um momento difícil que passou em sua vida. Muitas felicidades surgirão e novos desafios também.

Na reta final, foco total!!! Faça uma excelente segunda fase da FUVEST. Vai ser sua última!!!

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Pescar palavras: os critérios que norteiam uma boa redação nos vestibulares http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/12/04/pescar-palavras-os-criterios-que-norteiam-uma-boa-redacao-nos-vestibulares/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/12/04/pescar-palavras-os-criterios-que-norteiam-uma-boa-redacao-nos-vestibulares/#respond Mon, 04 Dec 2017 18:17:54 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1487

 

Você já leu o livro “O velho e o mar”, de Ernest Hemingway? Basicamente, esse pequeno livro, com cerca de 100 páginas, escrito em 1951 –  que rendeu o prêmio Pulitzer ao autor – versa sobre a tentativa de Santiago, um experiente pescador, pegar nem que seja um único peixe depois de um longo período de insucessos. AVISO DE SPOILER! Sim, ele pesca o peixe. A luta dura três dias, mas, enfim, o peixe sucumbe à insistência do pescador.

Você pode estar agora com a sensação de que sabe tudo a respeito da obra e que já pode se gabar com seus amigos dizendo que leu um clássico. Não, inocente, você não sabe de nada… o mais importante ainda está por vir. O pescador pega um peixe de grandes proporções, um peixe espada, e seu pequeno pesqueiro talvez não suporte o peso do animal: ainda que cause instabilidades, amarrá-lo ao barco deve ser a solução mais adequada. Há, nesse instante, um novo problema a enfrentar: o mar está cheio de tubarões, famintos, desejando aquela presa fácil, imobilizada, pronta para ser consumida… Agora você vai ter de ler para saber se o que Hemingway conta é uma história que culmina em “sucesso” ou “fracasso”.

São dois livros em um só, duas diferentes temáticas, ainda que complementares: para ser um pescador competente, não basta apenas pegar o peixe, é preciso conduzi-lo a salvo à terra firme, determinar seu preço e comercializá-lo. Estamos diante de uma metáfora que certamente se aplica a vários momentos de nossas vidas: ainda que consigamos obter algo que muito desejamos, como fazer para conservá-lo sob nosso domínio? O que torna o livro atemporal e uma grande obra-prima não é o por ele versar sobre pescarias, mas o fato de ele transcender o ato cotidiano e discorrer sobre os limites da capacidade humana diante de uma natureza cruel, em que a sobrevivência depende de muita luta, numa infinita cadeia de perdas e ganhos. Ao se classificar um texto como “bom” não se leva em conta somente a temática, aquilo sobre o qual se discorre; a avaliação não está, portanto, ancorada apenas naquilo que se diz, mas também em como se planeja para dizê-lo: como o raciocínio é transmitido ao leitor.

 

A REDAÇÃO NO VESTIBULAR: OS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO

 

A avaliação da redação produzida pelos candidatos, no vestibular, nunca é “subjetiva”:  existem critérios de correção que orientam os examinadores na hora de classificar os textos.  Cada instituição tem sua própria grade de correção e determina o peso de cada um dos critérios, mas atende, basicamente, às mesmas exigências:

  1. Adequação à proposta. Neste critério, avalia-se a capacidade de o candidato analisar, com maior ou menor profundidade, a questão posta em debate.  Dicas: Uma boa leitura da coletânea de textos e a postura crítica diante do tema são passos iniciais para a construção de uma redação eficiente.
  2. Adequação ao tipo de texto. A dissertação ainda é o tipo mais comum nos exames vestibulares, mas há universidades, como a PUC e a UNICAMP, que solicitam outros gêneros discursivos, como a carta, a narração, o resumo ou resenha, por exemplo. Na dissertação, o respeito à estrutura ortodoxa é fundamental:Dicas: Na introdução deixe claro o tema, seu posicionamento a respeito dele e crie uma contextualização pertinente. No desenvolvimento, ocupe-se em fazer o leitor a crer na validade de sua tese, mostrando claramente o raciocínio que o levou a defender determinada visão de mundo. A conclusão é o momento de encerrar a discussão: nunca coloque ideias novas e lembre-se:  apesar de o ENEM ser o único vestibular a exigir proposta de intervenção, essa forma de conclusão é aceita nas demais instituições. Caso não seja possível elaborar proposta, vale fazer uma síntese do raciocínio anteriormente exposto.
  3. Posicionamento crítico/argumentação. Neste quesito, avalia-se a capacidade de o candidato mobilizar conhecimentos e opiniões, de argumentar de maneira coerente, utilizando tipos de argumentos variados.  Dicas: atenção à clareza, evite generalizações e argumentos apoiados no senso-comum.
  1. Coerência. Grosso modo, a coerência é determinada pela compatibilidade entre as partes do texto (interna) e entre o texto e os dados da realidade (externa). Dicas: demonstre amplo conhecimento de mundo; cuide bem da adequação das seleções e das combinações lexicais.
  2. Coesão. A coesão se refere ao fato de como as palavras estão ligadas entre si dentro de uma sequência textual. As anáforas, as catáforas e as expansões lexicais são alguns dos expedientes coesivos. Dicas:  esteja atento à elaboração de frases, períodos e parágrafos do texto, bem como à utilização de conectores – conjunções – para o estabelecimento das relações lógicas e da progressão das ideias do texto.
  3. Recursos de linguagem/expressividade. Estes critérios são relativos à apropriação, por parte do candidato, dos recursos e dos mecanismos linguístico-discursivos. Dicas: atenção à correção gramatical, à utilização de figuras de linguagem e a outras estratégias linguísticas que confiram mais expressividade à sua produção textual.

 

Em suma, crie um projeto de texto, organize suas ideias, lute para defendê-las. Um bom texto é construído com muito trabalho, com muita transpiração. Você vai sentir sua mão doer ao ler “O velho e o mar”. Sei que parece estranho, mas isso você só vai entender depois de, verdadeiramente, conhecer o livro…

Boa prova a todos!

 

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FUVEST 2018: Conheça os detalhes da prova que ocorre no próximo domingo http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/11/20/fuvest-2018-conheca-os-detalhes-da-prova-que-ocorre-no-proximo-domingo/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/11/20/fuvest-2018-conheca-os-detalhes-da-prova-que-ocorre-no-proximo-domingo/#respond Mon, 20 Nov 2017 15:11:31 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1478

No próximo domingo (26/10), ocorrerá a primeira fase da Fuvest 2018.  Para grande parte dos vestibulandos, é um dos dias mais esperados do ano, dado que a Fuvest é a porta de entrada para a USP, uma das maiores instituições de ensino superior da América Latina. No meio acadêmico, acredita-se que uma das engrenagens de sua excelência, de sua produção intelectual e a qualidade dos corpos docente e discente é fruto desse rigoroso processo de seleção.

Historicamente, o vestibular da Fuvest se mostra extremamente conteudista em todas as áreas do conhecimento. Porém, nos últimos anos, ele vem se alinhando às diretrizes educacionais mais recentes que, entre outras características, envolve a interdisciplinaridade e a contextualização.

Dessa maneira, preparar-se para um vestibular como a Fuvest é desenvolver fortes raízes conceituais em todas as matérias e, concomitantemente, ter a competência de identificar a relevância desse conhecimento em situações cotidianas.

Um caminho seria investir o tempo que sobra em assuntos cada vez mais específicos, já sabendo o nível de profundidade que a banca exige nos diversos temas. Vale lembrar que a percepção de complexidade de assuntos pode variar de estudante para estudante, mas a verificação de provas anteriores e a programação do Edital presente do Manual do estudante (disponível aqui) podem ser consideradas ótimas balizas.

Um ponto importante a ser destacado é que a Fuvest é um concurso público, portanto, a nota individual do candidato não tem significado se não for comparada às demais. Por esse motivo, na primeira fase, um ponto a mais em qualquer matéria pode fazer você atingir ou superar a nota de corte do ano anterior. Sendo assim, a estratégia de resolução da prova é um grande diferencial.

Não isole as questões de uma matéria inteira (como, por exemplo, uma prova de Física) para chutar ao final. Com certeza, nesse conjunto de questões, existem algumas fáceis que podem ser resolvidas e a sua não-resolução pode comprometer a sua nota ou, pior ainda, camuflar as suas fortalezas.

Nesse tipo de prova, o tempo estimado por questão é de 3 minutos. Esse tempo deve ser replicado e simulado diversas vezes até que, sem o auxílio de relógio, você consiga intuir esse tempo médio por questão.

Todos sabemos que uma preparação para provas desse porte é um trabalho árduo, que exige extrema dedicação, muitas vezes abdicação de lazer e muita determinação. Mas afinal, estar entre os 8.402 aprovados em uma instituição como a USP é, de fato, uma conquista para poucos.

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