educação – Dicas de Vestibular http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br Neste espaço, o vestibulando vai encontrar orientações, conteúdos que mais caem nas provas e dicas para se sair bem nos processos seletivos e no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O conteúdo também pode ser útil aos interessados em provas de concursos. Fri, 31 Mar 2023 16:58:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Vícios de linguagem: ambiguidade http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/12/15/vicios-de-linguagem-ambiguidade/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/12/15/vicios-de-linguagem-ambiguidade/#respond Wed, 15 Dec 2021 17:05:18 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2668 Por Daniel Fonseca, professor do Anglo Vestibulares

Há alguns anos, ao abrir o site do Yahoo, deparei-me com a manchete “Schahin confirma propina de US$ 2,5 milhões a Moro”. O famoso juiz teria recebido milhões indevidamente? Vale lembrar que isso ocorreu antes do escândalo conhecido como “Vaza Jato”, que lhe maculou a reputação. Ansioso para saber o que tinha acontecido, cliquei no link de acesso à notícia. Então descobri que interpretara a frase erroneamente. O sentido pretendido, sem a ambiguidade do original, seria o de ele recebera a confirmação, não a propina: “Schahin confirma a Moro propina de US$ 2,5 milhões [dada a diretores da Petrobrás]”. Não sabia o que pensar: o duplo sentido seria proposital, para despertar mais interesse e gerar mais acessos? Ou seria distração do redator? Até hoje não sei a resposta, mas me lembro bem do dissabor que senti por me julgar enganado.

Esse é um exemplo do impacto negativo de um vício de linguagem. Recebe esse nome um amplo leque de desvios da norma-padrão, que acabam por prejudicar a comunicação, ao criar ruídos ou inadequações. E a ambiguidade é o vício de linguagem mais frequente nos exames vestibulares, nos quais se encontram muitas formas de explorar esse fenômeno: pedir ao candidato que indique quais são os sentidos possíveis de um enunciado, ou que aponte o sentido almejado pelo falante, ou ainda que reescreva o enunciado de modo a corrigir o problema.

Uma questão do Enem, por exemplo, inteligente e mesmo espirituosa, tem como base a manchete: “Campanha contra a violência do governo do Estado entra em nova fase”. Trata-se de uma campanha do governo do Estado? Ou da violência dele? O estudante tinha de apontar a alternativa capaz de expressar o significado pretendido pelo veículo de comunicação. Algumas alternativas beiravam o cômico, por serem pouco verossímeis: “A violência do governo do Estado entra em nova fase de Campanha” ou “Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de violência”. A alternativa correta, como é de se esperar, afirmava que a campanha do governo do Estado contra a violência havia entrado em nova fase.

Importante salientar também que a ambiguidade nem sempre é um vício de linguagem. Muitas vezes, ela é recurso que confere expressividade a canções, poemas e peças publicitárias, e é capaz de gerar humor em textos e tirinhas. Essa faceta, a da ambiguidade como aspecto que enriquece a comunicação, é até mais frequente nas provas contemporâneas. O mais recente exame de acesso à Universidade de São Paulo trouxe excelente exemplo disso. O candidato tinha de apontar dois sentidos da expressão “É fogo!”, em uma postagem do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia:

Neste texto, a ambiguidade é intencional. A frase, em seu sentido literal, chama a atenção para o tema da live: as queimadas. Já em sentido não literal, é uma expressão equivalente a “é difícil”, “é complicado”. Ou seja, apresenta-se o tema da live e, simultaneamente, revela-se a posição crítica do IPAM: as queimadas constituem problema grave, que precisa ser combatido. A ambiguidade, aqui, não é vício. É virtude.

Voltaremos a tratar de outros vícios de linguagem e de sua presença nos exames. Até breve!

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Nem tudo é decoreba! http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/12/10/nem-tudo-e-decoreba/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/12/10/nem-tudo-e-decoreba/#respond Fri, 10 Dec 2021 18:07:32 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2659 Por Reinaldo Putvinskis Junior, professor do Anglo Vestibulares

Uma das maiores angústias que afetam alunos e alunas, especialmente os estudantes em preparação para os vestibulares, é se há necessidade de decorar muitas informações em Química para se dar bem no vestibular. Quem nunca inventou frases para decorar uma fórmula? Para a famosa equação de estado dos gases, PV = nRT, existe a frase “Por Você nunca Rezei Tanto”. Além das fórmulas, os alunos também relatam a necessidade de decorar conceitos, por exemplo, na termoquímica, em que só se utiliza a Lei de Hess quando o exercício fornecer equações termoquímicas.

O problema é que a “decoreba” é um processo mecânico de fixação, ou seja, consiste em repetir várias vezes uma determinada informação até a sua completa fixação, ainda que não se entenda o conceito implícito. Existem dois grandes riscos ao se decorar uma informação e não aprender e entender o seu mecanismo. O primeiro risco é simplesmente esquecer o que você decorou dias ou horas depois, pois o cérebro pode julgar que aquela informação tem pouca importância e apagá-la. O segundo risco, e o mais perigoso, é que cada vestibular tem a sua própria forma de elaborar os exercícios, ou seja, cada questão tem a sua particularidade, e, com isso, decorar uma informação pode fazer com que você não tenha ferramentas suficientes para resolvê-los.

Observe a seguinte situação: se você apenas decorar que, para utilizar aquela Lei de Hess, é necessário ter equações termoquímicas, só será possível resolver o exercício se forem fornecidas equações com suas respectivas variações de entalpia. No entanto, um exercício do vestibular da PUC-SP tinha como dado uma equação termoquímica, a energia de ligação do O2 e a entalpia de formação do O3, e, para a resolução, era necessário utilizar a Lei de Hess, ou seja, a informação decorada não era suficiente para resolver a questão. Por outro lado, caso o aluno tenha se dedicado a estudar e compreender os conceitos relacionados à termoquímica, é possível que ele soubesse construir equações termoquímicas a partir das entalpias de formação e da energia de ligação e, com isso, aplicaria a Lei de Hess e solucionaria o exercício tranquilamente. É interessante perceber que, no fundo, a ideia do exercício era diferenciar o candidato que decora uma informação para resolver um tipo de exercício daquele que conhece o conteúdo e sabe aplicá-lo.

Portanto, como os vestibulares atuais estão exigindo cada vez mais que o candidato interprete as informações fornecidas no enunciado, em geral por intermédio de dados, gráficos e tabelas, associadas aos seus conhecimentos, não é mais possível prestar uma prova apenas decorando fórmulas e conceitos e alcançar sucesso. É necessário realizar as devidas associações entre os conceitos e conseguir aplicar tais associações e as habilidades adquiridas a fim de solucionar com êxito as questões dos vestibulares.

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A internet e os movimentos sociais: as ideias de Manuel Castells no Enem http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/12/03/a-internet-e-os-movimentos-sociais-as-ideias-de-manuel-castells-no-enem/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/12/03/a-internet-e-os-movimentos-sociais-as-ideias-de-manuel-castells-no-enem/#respond Fri, 03 Dec 2021 20:21:15 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2653 *Por Marcelo Ribeiro de Carvalho, professor do Anglo Vestibulares

Como os temas relacionados à Sociologia Contemporânea são os mais cobrados no Enem, um pensador que costuma aparecer com frequência e que merece destaque é o sociólogo espanhol Manuel Castells, ganhador, em 2012, do Prêmio Holberg, uma espécie de Nobel das ciências sociais. Da sua vasta obra — afinal, é autor de quase 50 livros —, duas temáticas se sobressaem: a internet e os movimentos sociais.

Com relação à internet e seus impactos na sociedade, Castells propôs o conceito de sociedade em rede para caracterizar a estrutura social emergente na era da informação, substituindo gradualmente a sociedade da era industrial. A sociedade em rede é global, mas com características específicas para cada país, de acordo com sua história, sua cultura e suas instituições. Trata-se de uma estrutura em rede que se torna a forma predominante de organização de qualquer atividade. Essa estrutura não surge por causa da tecnologia, mas devido a exigências do mercado em relação à flexibilização dos negócios e das práticas sociais, que só se tornaram possíveis graças às tecnologias da informática presentes nas redes de comunicação.

Por outro lado, o sociólogo denuncia que não há privacidade nas redes, pois as empresas utilizam os dados pessoais e os vendem, e os usuários que gostam de “inteirar-se” da vida dos outros (por meio das redes) o fazem. A novidade é que antes só os poderosos podiam espionar, agora qualquer cidadão com um celular pode gravar os poderosos. Para Castells, os dados pessoais foram transformados em mercadorias e as empresas do Vale do Silício prestam serviços que são pagos com dados pessoais. Em compensação, se as redes sociais não podem garantir a liberdade, elas tornam mais difícil a opressão, pois, se é possível identificar e punir o mensageiro, uma vez na rede, não é mais possível deter a mensagem.

Em relação à política, Castells afirma que “a comunicação em rede está revitalizando a democracia”. Ele identifica os traços característicos dos movimentos sociais da sociedade em rede, como movimentos que articulam a presença na internet com a presença espontânea nas ruas e praças, são movimentos descentralizados, que surgem espontaneamente da indignação contra a injustiça, sem organização partidária e sem liderança centralizada. Seus temas e origens são muito diversos, mas repetem as mesmas formas e em todos eles o espaço de autonomia que a rede representa é essencial.

Esses movimentos são um sintoma da crise da democracia representativa atual, dominada por partidos a serviço deles mesmos e não dos cidadãos, eleições controladas pelo dinheiro e pelos meios de comunicação, corrupção sistêmica de todos os partidos políticos e em quase todos os países. A comunicação em rede oferece enormes possibilidade de incrementar a participação cidadã ao invés de reduzir a democracia a um voto midiatizado a cada quatro anos. Com as redes, a sociedade se expressa através de formas autônomas de debate, organizando manifestações online e nas ruas, revitalizando a democracia.

Em Sociologia, é muito comum que as questões apresentem fragmentos da obra de importantes pensadores e exijam de vocês uma leitura atenta, uma interpretação criteriosa e a escolha de uma alternativa que seja pertinente ao raciocínio do autor apresentado. Fiquem atentos e bons estudos!

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A importância do Dia da Consciência Negra http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/11/19/a-importancia-do-dia-da-consciencia-negra/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2021/11/19/a-importancia-do-dia-da-consciencia-negra/#respond Fri, 19 Nov 2021 19:51:02 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2645 Símbolo do movimento negro

*Por Heitor Ribeiro, professor do Anglo Vestibulares 

Em 13 de maio de 1888, o Brasil, através da lei Áurea, encerrava o longo ciclo da escravidão oficial no país. Fomos o último país do continente a encerrar esse ciclo, que foi hegemônico no país por mais 300 anos. Nenhum de nós, hoje, pode entender efetivamente o que é pertencer materialmente a outra pessoa – podemos estudar, ler, até mesmo caracterizar o que é a escravidão e como funcionou, mas não sabemos o que é ser desprovido forçadamente de identidade e se tornar um objeto, uma mercadoria, uma coisa nas mãos de um outro.

Um período tão longo e com características tão importantes e estruturantes obviamente criou raízes profundas em nossa sociedade, e, quando falo raízes profundas, vou muito além da desigualdade social, das diferenças salarias e de posições de poder entre negros e brancos – que são, sim, objetos reais e importantes de serem corrigidos. Me refiro a toda a relação cultural e ideológica que contribuiu para segregar e limitar a cidadania da população negra, o racismo.

O Brasil não foi o país a criar o racismo, mas somos, sim, como fruto dos mais de 300 anos de escravidão, responsáveis por um Direito lombrosiano, pela formação de uma República que não buscou ações de reparação, pela perseguição às religiões de matriz africana e pela facilidade com que aceitamos a pobreza entre a população negra e a violência contra ela. Somos um país racista. E essa violação cultural e ideológica é um obstáculo tão – quiçá mais – difícil de transpor quanto a desigualdade econômica; uma vez que os três séculos de escravidão foram responsáveis não somente por definir a posição econômica do escravizado, mas por também suprimir sua língua,  sua fé, impedir a formação de famílias – observe-se que os filhos gerados por escravos eram também escravos dos senhores e podiam ser comercializados e violentados das mesmas formas que os adultos –, distanciá-los da educação e lhes impor padrões ideológicos e étnicos radicalmente distintos dos que existiam em suas comunidades. E é por isso que é preciso falar sobre a importância do 20 de novembro.

20 de novembro, data escolhida para celebrar o Dia da Consciência Negra, marca o aniversário da morte de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares, destruído por atuação de bandeirantes em 1695. Tal escolha é emblemática, pois Palmares e Zumbi representam a resistência da população negra ao modelo escravista que era imposto, mostrando que, desde o período colonial, a população de origem africana não foi passiva quanto à sua escravização e buscou, com os meios que tinha à época, diversas maneiras de resistir à situação. Assim, data também visa dar visibilidade à luta daqueles que foram escravizados e contribuíram para o fim da escravidão no Brasil.

O Dia da Consciência Negra foi pensado não apenas para motivar a reflexão da situação da população afro-brasileira no país e de quais caminhos devemos seguir para superarmos essas barreiras que ainda são colocadas, ele é um reflexo das lutas da população negra, por mais espaço, inclusão e respeito. Não é uma data que foi dada, e sim conquistada. Tampouco é um dia para se celebrar, é um dia para lembrar, pois lembrar também é resistir e, de alguma forma, devolver a autoestima e a confiança às pessoas que as tiveram constantemente roubadas, seja através dos séculos de escravidão e tráfico negreiro, seja através das práticas, às vezes veladas, do racismo.


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Entre lives e calls: o estrangeirismo no dia a dia http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2020/09/17/entre-lives-e-calls-o-estrangeirismo-no-dia-a-dia/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2020/09/17/entre-lives-e-calls-o-estrangeirismo-no-dia-a-dia/#respond Thu, 17 Sep 2020 12:57:24 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2327 Por Maurício Pierucci, professor do Anglo Vestibulares

Toy bricks on the table

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat

Assim Zeca Baleiro inicia o seu “Samba do Approach”, criando um jogo de palavras estrangeiras que vêm sendo incorporadas ao nosso vocabulário cada dia mais. A música traz consigo a influência estrangeira, principalmente do inglês, sobre nossa língua – consequência da globalização e da abertura de nosso país à cultura (filmes, músicas, etc.) norte-americana. A esse fenômeno damos o nome de anglicismo, que é o usado para classificar aquelas palavras do inglês que utilizamos em nosso idioma. Anglicismo é uma derivação de anglo, elemento de composição de adjetivos que significam inglês.

Embora  o termo pareça novo para alguns, fatores como o surgimento de novas tecnologias e suas atualizações, sua função linguística e o avanço da Inglês como uma língua franca (tomada como língua comum de grupos sociais que falam, cada um, uma língua diferente dos outros)  perpetuaram o anglicismo na nossa Língua Portuguesa. Há um sem-número de anglicismos presentes em nosso idioma: desde air-bag, check in, cupcake, fast-food até internet, site, home page e mouse. Alguns ouvem música gospel; outros preferem jazz. Shopping-Centers fazem anúncios de seus slogans em outdoors. Amigos pedem que se enviem links pelo Whatsapp. Pessoas vão até o trailer da esquina para um delicioso hot-dog.

No contexto da pandemia, novas palavras de origem inglesa tornaram-se ainda mais comuns. “Os colaboradores irão trabalhar em home-office a partir de agora e solicitou-se que estejam online durante as horas de trabalho.” “O professor fará uma live.” “Teremos um call às 11h.” “Cuidado com as Fake News sobre o Coronavírus.” “O professor de sociologia vai fazer um hangout sobre o movimento Black Lives Matter.

O empréstimo de vocábulos da língua de Shakespeare em nossa sociedade atual parece inevitável e sem fim. Em geral, os brasileiros são anglicistas de carteirinha. Fazem uso do anglicismo como se os vocábulos fossem da Língua Portuguesa. E foi Zeca Baleiro, já no ano de 1999, que nos alertou para esse fenômeno.

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Fuvest: dicas para a hora da prova http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/fuvest-dicas-para-a-hora-da-prova/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/fuvest-dicas-para-a-hora-da-prova/#respond Thu, 21 Nov 2019 18:11:44 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2074 * Por Heitor Ribeiro, professor do Anglo Vestibulares

A Fuvest é a principal porta de ingresso na Universidade de São Paulo, e é, também, o maior e mais tradicional vestibular paulista. Sendo assim, é muito comum candidatos sentirem preocupação, ansiedade e um grande nervosismo conforme a data da prova se aproxima. Para combater essa ansiedade, é importante sentir segurança e solidez em todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano. O estudante deve estar focado e ter clareza do que pode e deve fazer até chegar o dia do Exame.

Uma boa maneira de se preparar para a Fuvest é estudar provas antigas e tentar resolvê-las no tempo proposto pelo exame, uma vez que, dessa forma, o aluno revisa o conteúdo e entende um pouco mais do perfil da prova, além de aprender a lidar melhor com o tempo da avaliação. Essas edições antigas também permitem que o estudante treine uma estratégia de para o exame, e é importante que o aluno tenha sua própria estratégia.

É preferível não começar pelas matérias em que tem maior dificuldade, e, sim, com uma matéria intermediária, priorizando exercícios mais fáceis, nos quais ele não gaste muito tempo. Os assuntos de maior dificuldade devem ser deixados para o fim da prova. Uma estratégia sólida é fundamental para dar confiança ao aluno e impedir que ele fique nervoso ou inseguro e tenha aquela sensação de “branco”.

O estudante deve conhecer o local de prova e se planejar para chegar com uma hora de antecedência. Deve-se considerar que muitos outros também vão fazer a prova no mesmo local e, portanto, pode haver congestionamentos e contratempos que podem atrapalhar sua chegada, ou deixar a pessoa ansiosa e preocupada com a situação. Planejar-se para chegar antes traz segurança e elimina o risco de perder a prova.

Durante o exame, é importante que o candidato esteja atento aos comandos das questões, que procure entender, primeiro, a questão e quais dados podem ser retirados dos excertos e enunciados, antes de ir buscar a resposta nas alternativas. Isso evita que ele caia em “pegadinhas” ou seja induzido a erro por uma alternativa incorreta.

Outra dica importante: o candidato deve, ainda, ter cuidados com a alimentação no dia da prova e no anterior. É indicado evitar alimentos pesados e gordurosos, e optar por comidas mais leves como frutas e cereais. Por fim, é imprescindível ter uma boa noite de sono. Chegar ao exame bem descansado é fundamental para minimizar o desgaste ao longo da prova e para que o candidato tenha tranquilidade, mantenha o ritmo e não perca questões por desatenção ou cansaço.

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Na reta final para os vestibulares, é importante organizar os estudos http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/10/10/na-reta-final-para-os-vestibulares-e-importante-organizar-os-estudos/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/10/10/na-reta-final-para-os-vestibulares-e-importante-organizar-os-estudos/#respond Tue, 10 Oct 2017 13:50:38 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1422

Com a proximidade das datas das provas, é muito provável que alguns pensamentos nada positivos estejam rondando sua cabeça: “meus estudos não têm rendido aquilo que eu esperava”; “tem muita gente mais bem preparada do que eu”; “tem muito conteúdo que eu não sei muito bem e não vai dar tempo de estudar agora”; “a matéria está se acumulando e não estou dando conta”;  “acho que não vou…”.

Ei! Pare por um momento! Vamos analisar esse período de sua jornada de vestibulando com um pouco mais de calma…

Primeiro, objetivamente, faça uma reflexão de como tem sido seu comportamento nas últimas provas ou nos últimos simulados. Aprenda a se conhecer com eles. Vamos focar apenas em um único aspecto. Por exemplo, todos temos uma curva de rendimento otimizada ao longo do tempo. Em um período de 4 ou 5 horas, cada um tem um desempenho diferente de concentração. Trace a melhor estratégia de acordo com seu perfil.

Pode ser que o melhor para você seja quebrar a prova em ciclos curtos de ataque (30 minutos, por exemplo), com breves pausas para descanso/relaxamento. Pode ser que você tenha um perfil de fôlego mais longo. E quanto a alternar a resolução dos exercícios das disciplinas de exatas e humanas? Isso é interessante para você? Você já se decidiu por isso? Você já testou essa rotina? Você já refletiu sobre isso? Você já percebeu como seus erros se acumulam na última hora da prova ou do simulado? Coincidência? Então, qual sua estratégia para a hora final? Se você ainda não tem resposta para essas perguntas, que tal conversar com seus professores?

Reta Final

Vamos agora jogar o olhar para frente. O que é possível fazer daqui em diante? Antes de tudo, um aviso: nada do que você fará será eficaz, se você não mantiver muita disciplina em seus estudos e não planejar bem sua vida, de modo que o cansaço seja mantido dentro dos limites.

Falando especificamente da reta final, uma opção de trabalho é você ordenar os seus exames prioritários e encará-los de frente. Tendo-os em mãos, procure reconhecer se há algum padrão com relação à formulação das questões. Por exemplo, suponha que seu foco prioritário agora seja a Fuvest: Para não prejudicar seu estudo cotidiano, a cada dia da semana, você pode simular metade da prova da primeira fase de cada ano, começando, por exemplo, com a de 2013. Mas você fará isso contra o relógio, mantendo uma média de 3 minutos por questão.

Assim, na segunda-feira, você escolhe as disciplinas de sua preferência de modo a totalizar 45 testes, cronometra 2,5 horas e começa. Corrija e arquive seus principais erros. Na terça-feira, resolva o restante. Corrija e arquive seus principais erros. Na quarta-feira, pegue a prova do ano seguinte, eleja disciplinas distintas daquelas que você escolheu na segunda, marque 2,5 horas e repita o processo. Entendeu? Note, se for disciplinado, em duas semanas, você terá resolvido todas as provas da 1ª fase da Fuvest a partir de 2013. Depois disso, você ainda tem tempo suficiente para estudar outras provas (Enem, Vunesp, Unicamp, etc).

O que vai acontecer? Você vai obter valiosos resultados com esse tipo de simulação. Ao final desse ciclo, você vai poder identificar os conteúdos de pior desempenho, que lhe servirão de balizadores para uma revisão nos dias que antecederão a prova. Além disso, você poderá identificar conteúdos que não são alvos prioritários do vestibular que está simulando. Confirme isso com seus professores. Mais ainda, além de interiorizar o tempo de 3 minutos por questão, você acaba descobrindo, entre as tentativas feitas, qual a sequência de matérias que mais se ajusta ao seu comportamento mental durante a prova.

Lembre: não estude como um louco. Estude de forma inteligente.

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Por que a Constituição é fundamental para a organização da sociedade? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/10/02/por-que-a-constituicao-e-fundamental-para-a-organizacao-da-sociedade/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/10/02/por-que-a-constituicao-e-fundamental-para-a-organizacao-da-sociedade/#respond Mon, 02 Oct 2017 19:47:52 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1414

Uma constituição pode ser considerada um conjunto de normas e leis que regem um Estado. A lei máxima regulamenta e limita as relações entre os poderes, ao mesmo tempo em que estabelece os direitos e deveres dos cidadãos. Dessa forma, o texto constitucional mostra-se fundamental para a organização da vida em sociedade. As constituições podem ser promulgadas, quando contarem na sua elaboração com a participação popular por meio de representantes eleitos; ou outorgadas, quando forem impostas por meio de forças políticas sem legítima participação popular. Assim, podemos perceber que uma constituição promulgada é fundamental para construção de um Estado democrático de direito.

Alguns países tiveram várias Constituições, outros um único texto dessa natureza. Os Estados Unidos, por exemplo, têm apenas uma Constituição em sua história, que entrou em vigor desde 1787. O Brasil, por sua vez, teve sete Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988), sendo que alguns juristas consideram uma emenda constitucional realizada em 1969 durante o regime militar como sendo mais uma constituição, o que elevaria para oito o número de constituições na história do nosso país.  O que esse número de constituições demonstra? Tal histórico deixa claro um passado de instabilidade política. O Brasil nasceu monárquico, virou república e, ao longo do tempo, teve percalços que levaram a troca de governos e Constituições, sendo que algumas foram outorgadas e outras promulgadas.

De qualquer forma, um olhar mais específico para nossas Constituições nos leva a perceber certa evolução. A primeira Constituição do Brasil (1824), ainda no período monárquico, previa eleições para alguns cargos, porém o sistema era censitário, oportunidade em que o critério de renda determinava a participação política. Com a proclamação da República, veio uma nova Constituição em 1891 que estabelecia o fim do voto censitário, mas excluía analfabetos, mulheres, entre outros perfis. Dessa forma, a maior parte da população continuava excluída da participação política. Além dessa exclusão, no texto constitucional de 1891, o voto era aberto, o que favorecia a fraude eleitoral.

Com a Constituição de 1934, finalmente o voto feminino foi inserido no texto, juntamente com o voto secreto. Em 1937, a criação da ditadura do Estado Novo levou à outorga de uma nova constituição apelidada de “polaca”, a qual garantiu a centralização do poder na figura do presidente Getúlio Vargas. O fim do Estado Novo, em 1945, garantiu a redemocratização do país e uma nova Constituição promulgada em 1946, texto que teve validade até a instalação do regime militar (1964 – 1985). Com a criação do regime de exceção, veio uma nova Constituição em 1967; e, na sequência, uma emenda constitucional em 1969, considerada por muitos juristas, como já informado, uma nova Constituição, que fora outorgada. Durante esse período, a participação política foi restringida; pois, para muitos cargos públicos, entre eles o de presidente da república, não era prevista a participação direta dos cidadãos brasileiros.

Com o fim do Regime Militar em 1985, abriu-se caminho à redemocratização e foi convocada uma Assembleia Constituinte em 1986, que promulgou uma nova Constituição em 1988. A Constituição Federal de 1988 foi apelidada de “Constituição Cidadã” e é considerada a mais democrática da história do Brasil. O referido e atual texto constitucional garantiu o voto direto e secreto, o direito ao voto para analfabetos, a independência e a harmonia entre os poderes. Além disso, a Constituição Federal de 1988 ampliou os direitos e garantias sociais e fundamentais, estabeleceu maior autonomia para os Municípios, entre outros benefícios.

Mas uma pergunta deve ser feita: será que, com a Constituição de 1988, podemos entender que finalmente a democracia está consolidada?

A história do Brasil mostra um longo histórico de instabilidades, avanços e retrocessos. Certamente, uma visão mais atenta da nossa trajetória como país permite perceber, apesar dos percalços, um caminho de evolução, sobretudo em termos de direitos e garantias fundamentais, de cunho individual e coletivo. Evidente que tal conclusão não afasta, por completo, problemas, instabilidades ou retrocessos; mas, garante que o respeito à Lei, à Constituição e a todas as instituições republicanas é dever de todo cidadão brasileiro, e mostra-se fundamental para que continuemos a buscar a melhora das relações em sociedade.

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Quatro temas fundamentais para incluir na revisão de Biologia http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/09/25/quatro-temas-fundamentais-para-incluir-na-revisao-de-biologia-para-o-vestib/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/09/25/quatro-temas-fundamentais-para-incluir-na-revisao-de-biologia-para-o-vestib/#respond Mon, 25 Sep 2017 13:04:26 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1400 É importante dar atenção a quatro eixos para uma boa revisão de Biologia para o Enem e Vestibulares: Biologia celular e metabolismo celular; Grupos de seres vivos e Fisiologia; Genética e Biotecnologia; Ecologia.

Estrutura celular 

No primeiro eixo, devemos privilegiar a estrutura celular, revendo organelas presentes em uma célula eucariótica.  Por exemplo a mitocôndria, qual papel ela exerce em uma célula, relativamente à respiração celular aeróbia e sua importância no fornecimento de energia para o trabalho celular? É verdade que mitocôndria foi bactéria um dia, afirmação relacionada à teoria endossimbiótica? E as divisões celulares mitose e meiose? Precisamos lembrar como ocorrem, quais são suas fases, como relacioná-las, por exemplo, ao processo de gametogênese que ocorre durante a produção de ovócitos e espermatozoides. E quanto ao processo de divisão das células bacterianas, ele é igual ao que ocorre em uma célula eucariótica? Estrutura de DNA e RNA, ação gênica, transcrição, tradução e mutação gênica são tópicos que devem ser revisados com mais atenção. Fotossíntese, em todos os seus aspectos, suas fases, participação dos pigmentos absorvedores de energia luminosa, curvas de ação da fotossíntese, fatores limitantes e ponto de compensação são tópicos relevantes que devem ser valorizados e revistos.

 

Os reinos animais e vegetais

No segundo eixo, precisamos rever as características dos principais grupos dos seres que pertencem aos reinos estudados no curso de Biologia. Como diferenciar os reinos Monera, Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae, além dos componentes do grupo dos vírus, tão na moda atualmente. Qual a característica que distingue os componentes do reino Monera, bactérias, de todos os demais reinos? O que significa célula procariótica? Rever a importância ecológica, alimentar, industrial e médica das bactérias, como causadoras de doenças. É fundamental, ainda mais por estarmos em uma época em que se destacam as bactérias multirresistentes causadoras de várias alterações no ser humano. Com relação aos vírus, rever sua estrutura básica, acelular, e as principais doenças que atraíram a atenção das autoridades de saúde pública em nosso país: febre amarela, dengue, zika, chikungunya e gripe. No caso das algas, rever seu papel de absorvedores, sequestradores de carbono e atenuadores do efeito estufa. Quantos aos fungos, precisamos destacar seu caráter heterotrófico, decompositor e de importância alimentar, além da associação mutualística, micorriza, que algumas espécies desempenham com raízes de vegetais.

A revisão dos componentes dos grupos animais e de plantas deve valorizar os principais representantes, suas características e morfologia e, sobretudo, a importância ecológica que desempenham. No caso dos vegetais, rever com cuidado, por meio de cladogramas, os principais grupos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, destacando a presença de várias características, tais como a existência de tecidos condutores, sementes, grãos de pólen, tubo polínico, flor e fruto – as duas últimas estão presentes apenas em angiospermas.

Dentre os grupos animais, reveja as características distintivas dos diversos representantes de moluscos, anelídeos artrópodes e cordados, destacando seus papéis e importâncias na conquista do meio terrestre. Claro que não se deve esquecer dos demais grupos, com maior evidência para nemátodas e platielmintos e também a atuação de algumas espécies como causadoras de verminoses em seres humanos.

Em termos da Fisiologia, tanto dos vegetais quanto dos animais, precisaremos rever os principais aspectos relativos à complexidade crescente dos mecanismos de transporte nos vegetais; às trocas gasosas e a transpiração que ocorrem por meio dos estômatos; e ação dos fitormônios em inúmeros processos reguladores fisiológicos. No caso dos animais, é muito importante rever o aumento de complexidade dos compartimentos destinados à digestão dos alimentos, aos processos circulatórios cada vez mais sofisticados entre os vertebrados, assim como às trocas gasosas, cutâneas, traqueais e pulmonares.

Hormônios produzidos por glândulas endócrinas humanas devem ser cuidadosamente revistos, bem como a constituição do sistema nervoso e seus componentes: os neurônios e seu papel na condução de estímulos ao longo das sinapses. Por fim, os mecanismos relacionados à reprodução, tanto em vegetais como em animais, devem ser cuidadosamente revistos, valorize principalmente os tipos de células reprodutoras e os processos celulares de sua produção, se por mitose ou por meiose.

Genética

No terceiro eixo, é produtivo rever as ocorrências relacionadas às leis da Genética: os cruzamentos, probabilidades, os tipos sanguíneos e possíveis transfusões, a Genética de Populações, enfim, tudo o que se relaciona ao assunto frequentemente questionado em exames vestibulares e Enem. Em biotecnologia, os principais eventos relacionados aos transgênicos são importantes, bem como também células troncos e sua utilização em procedimentos agrícolas e médicos.

Meio ambiente e ecologia 

No quarto eixo, Ecologia, é indispensável a correta revisão dos principais conceitos ecológicos, os eventos relacionados ao fluxo de energia, cadeias e teias alimentares; e uma correta noção do que representam as pirâmides ecológicas, principalmente as de biomassas e energia, em termos de sua importância na manutenção da biodiversidade dos ecossistemas. Reveja com cuidado os ciclos biogeoquímicos da água, do carbono e do nitrogênio, com destaque para os principais eventos que ocorrem na ciclagem dos elementos químicos. Valorizar a revisão da dinâmica do crescimento populacional e das interações biológicas interespecíficas e intraespecíficas, com destaque para os mutualismos, comensalismos, predações, competições e seu papel na manutenção do equilíbrio ambiental.

Claro que a poluição ambiental merece papel de destaque em uma revisão. As diferentes agressões a que o ambiente está sujeito, tais como liberações de gases poluentes, chuva ácida, acentuação do efeito estufa, incremento do aquecimento global, eutrofização e biomagnificação trófica são tópicos que devem sempre ser lembrados. Desmatamentos, queimadas e alterações na composição da biodiversidade de nossas florestas estão na ordem do dia e devem ser cuidadosamente revistos.

Como revisar?

Como se deve fazer a revisão? Rever sozinho ou em grupos? Rever relendo os textos do material utilizado ao longo do ano ou praticando exercícios que caíram no Enem e nos últimos vestibulares? Qualquer das alternativas é válida! O importante é avaliar o rendimento durante a revisão. Fazer revisão sozinho é fundamental para quem não se adapta a executar trabalho em grupo. Por outro lado, revisão em grupo só funciona se todos estiverem envolvidos e focados na tarefa de rever os conteúdos – brincadeiras e distrações não são boas companheiras agora. A leitura de textos é útil, mas deve ser dirigida aos tópicos destacados nos quatro eixos, a atenção ao que é mais solicitado em exames! A resolução de exercícios que já caíram é uma boa escolha, desde que efetuada de modo rápido e com valorização – mantenha o foco! – daquilo que é mais solicitado no Enem e nos diversos vestibulares.

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O que estudar em matéria de Ecologia? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/09/04/o-que-vale-a-pena-estudar-em-ecologia/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2017/09/04/o-que-vale-a-pena-estudar-em-ecologia/#respond Mon, 04 Sep 2017 20:09:14 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=1310

O jardim do Éden com a Queda do homem, óleo sobre lâmina de cobre de Jan Brueghel, o velho

Ecologia tem sido um tema bastante recorrente nos vestibulares e um destaque nas provas do Enem, nos últimos anos.

Os subtemas poluição e preservação ambiental têm sido avaliados, sempre de forma moderna e contextualizada, especialmente relacionados aos ciclos biogeoquímicos. Assim, é comum falar de aquecimento global usando o ciclo do carbono como pano de fundo, ou falar de eutrofização relacionada com o ciclo da água.

Menos frequente, mas não menos importante, a poluição e a preservação têm sido relacionadas com a matriz energética (combustíveis, formas de obtenção de energia elétrica, especialmente associados à poluição do ar) e ao saneamento básico (ciclo da água, ciclo do nitrogênio e lixo, associado com a poluição do solo).

Fica claro que a leitura de jornais e revistas (digitais ou impressos) ou pelo menos o acompanhamento das questões ambientais pela TV se faz necessário, pois os contextos têm sido bastante atuais. Além disso, o estudante não deve descuidar dos fundamentos teóricos.

As interações ecológicas (alelobiose) também são bastante recorrentes. É interessante notar que elas têm aparecido acompanhadas de textos que narram a relação entre os seres vivos (predação e parasitismo são os que aparecem mais, mas não podemos falar em uma tendência), ou em gráficos que comparam o crescimento das populações isoladas, ou com o ser vivo com a qual interagem.

Em ambos os casos, exige-se do aluno que ele saiba ler esses dois tipos de textos (narrativo e gráfico) para solucionar os problemas, habilidade que tem sido cada vez mais importante para o sucesso nos vestibulares.

Quando se fala de fluxo de energia, os exercícios têm sido mais sobre cadeias alimentares e menos sobre teias, mais voltados para o papel dos produtores e dos decompositores. Geralmente, essas questões aparecem na forma de textos, tal como ocorre com as interações ecológicas.

Materiais online

O site O Eco costuma trazer reportagens atualizadas sobre as questões ambientais, especialmente sobre aquecimento global e poluição das águas;

Ciclo do nitrogênio (em inglês)

Para desenvolver bem as propostas de Ecologia, é preciso que o estudante fique antenado com as questões ambientais da sua região e do planeta, além de ter boa leitura de textos verbais e gráficos. Bom trabalho!

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