dicas de vestibular – Dicas de Vestibular http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br Neste espaço, o vestibulando vai encontrar orientações, conteúdos que mais caem nas provas e dicas para se sair bem nos processos seletivos e no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O conteúdo também pode ser útil aos interessados em provas de concursos. Fri, 31 Mar 2023 16:58:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Seis documentários para entender melhor os conflitos ao redor do mundo http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2023/03/09/seis-documentarios-para-entender-melhor-os-conflitos-ao-redor-do-mundo/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2023/03/09/seis-documentarios-para-entender-melhor-os-conflitos-ao-redor-do-mundo/#respond Thu, 09 Mar 2023 18:12:46 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2928 *Por Gianpaolo Dorigo, professor do Anglo Vestibulares

O conflito na Ucrânia é talvez o mais grave ocorrido desde o final da Guerra Fria, por se manifestar como uma guerra convencional em larga escala entre estados-nação soberanos e participantes da ordem política internacional. Os antecedentes do conflito, bem como sua continuação após um ano – e sem previsão realista de paz num futuro próximo – têm dado origem a uma série de documentários facilmente acessíveis através das mais populares plataformas de streaming.

É o caso de “Winter on Fire” (2014, Netflix), que trata da crise política de 2013/2014 no país, quando uma grande mobilização popular pró-União Europeia acabou levando a renúncia do presidente Viktor Yanukovich, pró-russo. As chamadas manifestações da praça Maidan marcaram a guinada do governo ucraniano de Leste para Oeste e contaram com a participação de grupos de extrema direita.  Como represália, o governo Putin desencadeou a anexação da Criméia e apoiou o separatismo na região de Donbass, movimentos que culminaram com a invasão de 2022.

Já o documentário “Abrigo: inocentes sob ataque” (2022, GloboPlay) mostra o impacto da guerra no cotidiano, da população da Ucrânia. Uma guerra convencional envolve a mobilização de grandes exércitos regulares, e mobiliza um poder destrutivo muito grande, através de seus tanques, mísseis, aviões e navios de guerra. Os efeitos são devastadores na população, ainda mais que os combates muitas vezes se desenvolvem em áreas urbanas, e resultam em massacres como o da cidade de Bucha, mostrado no documentário.

O prosseguimento da guerra civil na Síria, iniciada em 2011 no contexto da Primavera Árabe, deu origem a inúmeros documentários, que explicam e testemunham o conflito.  Um exemplo significativo, realizado pelo fotógrafo e produtor independente brasileiro Gabriel Chaim é “Síria em fuga” (2015, GloboPlay) focado na população civil e com uma abordagem muito semelhante ao de “Abrigo”, também produzido por Chaim. O documentário foi um dos finalistas do prêmio Emmy de 2016.

The Cave” (2020, National Geographic) mostra o funcionamento de um hospital subterrâneo na cidade de Ghoutta, no leste da Síria. O documentário foi dirigido pelo cineasta sírio Feras Fayyad, e foi indicado ao prêmio Oscar de 2020. Assim como em “Síria em fuga”, as preocupações didáticas em explicar o conflito ficam em segundo plano, mas a força das imagens ajuda a ter uma visão mais realista do conflito.

A questão Palestina tem dado origem a inúmeros filmes e documentários nas últimas décadas, e uma das melhores produções recentes é “Disturbing the Peace” (2020, Amazon Prime). O documentário mostra os dois lados do conflito, contando a história de um grupo pacifista formado por israelenses e palestinos, quase todos ex-combatentes na guerra permanente existente na região. Já “Nascido em Gaza” (2014, Netflix) examina a questão de Gaza, pequeno enclave costeiro entre Israel e Egito onde se acumulam aproximadamente 600 mil habitantes.  No documentário, um grupo de crianças convive com a violência dos ataques israelenses contra bases ou arsenais de terroristas e supostos terroristas na região.

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Dicas e estratégias para a segunda fase dos vestibulares http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/12/27/dicas-e-estrategias-para-a-segunda-fase-dos-vestibulares/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/12/27/dicas-e-estrategias-para-a-segunda-fase-dos-vestibulares/#respond Tue, 27 Dec 2022 18:27:05 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2910 *Por Rodney Brasil Luzio, professor do Anglo Vestibulares

                A segunda fase de alguns dos principais vestibulares do país possui a prova no modelo dissertativo, ou seja, a resolução das questões exige que os candidatos mostrem a forma pela qual chegaram aos resultados apresentados. Muitas vezes, representar o raciocínio empregado pode ser um desafio e comprometer a pontuação a que se deseja chegar.

Independentemente do componente curricular da prova, deve-se tomar um cuidado especial ao comando da questão. Em Matemática, por exemplo, apesar da maioria das questões girarem em torno da tríade “resolva-determine-calcule”, alguns comandos não habituais aparecem, como prove, mostre, represente, construa, justifique, entre outros.

A ideia da representação permeia uma avaliação dissertativa em Matemática. É por meio dela que o candidato expressa o raciocínio lógico empregado para a resolução da questão. Representar pode ser feito, por exemplo, utilizando–se uma tabela, um gráfico, uma figura geométrica, um “diagrama de Venn” ou um “diagrama de árvore”. Muitas vezes, o simbolismo matemático empregado numa representação é mais claro que uma justificativa escrita.

Não é aconselhável minimizar demais uma resolução de forma que as indicações do racicínio (as contas) não consigam dar a dimensão exata ao examinador das justificativas necessárias para a comprovação do resultado. Uma modelagem algébrica, por exemplo, é muito mais eficaz; no entanto, na falta dela, explique (disserte, sem exageros), o que você pensou.

Uma característica das provas de Matemática da segunda fase é a mistura de assuntos. É muito comum uma mesma questão abordar geometria plana, espacial e trigonometria; ou questões de funções associadas às equações polinomiais; e a clássica dupla combinatória-probabilidade sempre está presente. O encadeamento entre os itens, caso existam, é outro fator a ser considerado. Em muitos casos, há uma progressão no grau de dificuldade entre eles e, em casos mais extremos, cada item aborda assuntos distintos, ou seja, independentes entre si.

Outro cuidado essencial é na organização da resolução no caderno de respostas. Respeite o espaço indicado e mostre cuidadosamente ao examinador clareza e linearidade no raciocínio. Por fim, além das dicas “técnicas” e específicas, sempre vale lembrar os cuidados que se deve ter em qualquer exame:

– durma bem na véspera da prova;

– alimente-se adequadamente;

– evite deixar questões sem resposta. Atente-se às unidades de medida!

– faça pausas estratégicas. A questão do tempo, tão importante na 1ª fase, aqui possui outra dimensão;

– leia a prova, elenque as questões mais fáceis e comece por elas. Essa atitude fortalece a sua confiança para encarar os exercícios mais difíceis;

– confie na sua preparação.

Boas provas!

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Efeito estufa: o que é e como cai nos vestibulares? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/12/08/efeito-estufa-o-que-e-e-como-cai-nos-vestibulares/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/12/08/efeito-estufa-o-que-e-e-como-cai-nos-vestibulares/#respond Thu, 08 Dec 2022 19:56:53 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2899  Por Sebastian Alvarado Fuentes, professor do Anglo Vestibulares

Em quase todas as discussões sobre as mudanças climáticas, o efeito estufa aparece como o grande vilão a ser combatido, levando à errônea impressão de que esse efeito deveria ser “erradicado” para a manutenção da vida na Terra.

Mas, então, o que é o efeito estufa e quem é o grande vilão?

Antes de qualquer análise, é importante relembrar que a temperatura média da nossa atmosfera é o resultado de um delicado equilíbrio entre a energia proveniente dos raios solares que atingem o nosso planeta, em parte retidos pelos gases do efeito estufa (GEE), e a quantidade dessa energia que é “devolvida” para o espaço. Qualquer desequilíbrio nesse balanço energético pode provocar um resfriamento ou aquecimento do nosso planeta Terra. O que chamamos de efeito estufa é a retenção dessa energia por parte de alguns gases, tais como: dióxido de carbono (CO2); metano (CH4); óxido nitroso (N2O) e vapor de água (H2O), possibilitando que parte da energia do sol seja aproveitada por nós.

Vale ressaltar que o efeito estufa é um fenômeno natural e que sem ele as temperaturas na atmosfera terrestre se tornariam permanentemente negativas (aproximadamente -20°C), impossibilitando, assim, a vida como nós a conhecemos.

Fonte: Material do Sistema Anglo de Ensino — Coleção Alfa

Agora que entendemos o funcionamento e a importância do efeito estufa para a manutenção da vida na terra, podemos argumentar que o problema está no desequilíbrio do fenômeno, que atualmente consiste no aumento da emissão de GEE e, consequentemente, na maior retenção da radiação e no aumento da temperatura média da nossa atmosfera. Esse atual fenômeno de desequilíbrio é o que chamamos de aquecimento global ou de mudanças climáticas. Após diversas pesquisas científicas, pudemos relacionar a sua causa às interações antrópicas não sustentáveis que o ser humano tem tido com a natureza, principalmente após a 1ª Revolução Industrial.

A maior emissão de CO2 (com o aumento do uso de combustíveis fósseis), a mudança no uso do solo (áreas de vegetação original que são desmatadas para darem lugar a áreas de lavoura e/ou pasto com menor retenção de CO2 da atmosfera), queimadas (para realizar a mudança no uso do solo), a intensa atividade industrial, a demora na transição energética para uma matriz sustentável e diversos outras ações antrópicas lideram a causa do agravamento do efeito estufa, ou seja, do aquecimento global.

E nos vestibulares?

Com os vestibulares cada vez mais atuais e críticos, o fenômeno do efeito estufa e o aquecimento global se tornaram temas presentes em quase todos os vestibulares. Questões de física, química e geografia são as que mais frequentemente abordam o assunto, sempre incitando o candidato a refletir sobre o que é o efeito estufa, os seus efeitos no dia a dia e nas questões socioeconômicas e políticas. Também exigem que o aluno tenha plena noção do papel de cada um nas mudanças climáticas e do Brasil, que tem apresentado um assustador aumento da incidência de queimadas, além da redução dos meios de fiscalização e de combate ao desmatamento ilegal.

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Os sociólogos brasileiros mais conhecidos e suas teorias http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/11/03/os-sociologos-brasileiros-mais-conhecidos-e-suas-teorias/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/11/03/os-sociologos-brasileiros-mais-conhecidos-e-suas-teorias/#respond Thu, 03 Nov 2022 21:31:15 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2880 *Por Rene Araújo, professor do Anglo Vestibulares

O Brasil apresenta inúmeras contradições e complexidades, decorrentes da sua formação social, histórica, cultural, política e econômica. Vivemos em um país que necessita de análises, pesquisas, estudos e reflexões constantes, devido a sua formação social e toda a dinâmica e organização que o constitui. Diante desse cenário, muitos cientistas sociais dedicaram suas vidas à tentativa de compreender, decifrar e traduzir esse país. E conhecer alguns deles não só é importante, como também é necessário para que, a partir de suas obras, possamos buscar entender melhor a nós mesmo.

Um dos intelectuais mais conhecidos é o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, autor de uma vasta obra sobre a formação da sociedade brasileira. Seu livro mais famoso é o clássico Casa-Grande e Senzala, onde o autor condena as ideias puristas de raça, que atribuíam o atraso brasileiro à miscigenação. Freyre, ao contrário, vai destacar a miscigenação como sendo a nossa principal característica, responsável pela nossa riqueza cultural, valorizando a contribuição indígena e africana para a nossa formação cultural. Porém, esse livro exige uma leitura crítica, pois contribuiu para a falsa ideia de que haveria uma democracia racial no Brasil, ideia responsável por alimentar discursos de que não existiria racismo no Brasil.

Outro nome importante é o de Sérgio Buarque de Holanda, apesar de ter formação em história, os escritos do autor ajudaram no desenvolvimento de diversos estudos sociológicos sobre a sociedade brasileira. Sua obra mais conhecida é Raízes do Brasil, livro em que o autor trata da formação social brasileira e apresenta a ideia do “homem cordial” e de como a pessoalidade prevalece sobre a impessoalidade nas relações sociais, o que acabaria por dificultar a modernização democrática do Estado brasileiro e a manutenção de práticas patrimonialistas.

E pensar a sociologia no Brasil é pensar a obra de Florestan Fernandes, autor de inúmeros livros que buscaram refletir criticamente a realidade brasileira e o papel da sociologia diante desse cenário. Destaque para os estudos acerca da desigualdade social e racial no país, cuja obra do sociólogo teve contribuição central sobre esses assuntos e influência sobre vários outros autores. Discípulos de Florestan, podemos incluir aqui também os sociólogos Octávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso, cujas obras abordam o desenvolvimento econômico e social, a teoria da dependência, o preconceito racial no brasil, e política e relações internacionais.

Outra figura muito conhecida é o antropólogo e sociólogo Darcy Ribeiro, responsável por inúmeras etnografias dos povos indígenas do Brasil, Ribeiro também teve grande atuação no projeto do Parque Nacional do Xingu e na construção da UNB. Autor de uma vasta obra, vale destacar o livro O povo brasileiro, onde o autor apresenta a sua interpretação sobre a nossa formação e composição étnica e cultural.

Autor de grande relevância da sociologia brasileira nos dias atuais, Ricardo Antunes é um dos principais estudiosos do mundo do trabalho contemporâneo e sua organização no Brasil. Partindo da teoria marxista, o sociólogo tem apresentado as contradições e precarizações que caracterizam o mercado de trabalho da classe trabalhadora no país.

Por fim, nos últimos anos, as análises sociológicas de Jessé Souza têm ganhado muito espaço no debate acadêmico e público. Obras como A elite do atraso e Brasil dos humilhados, apresentam uma leitura crítica sobre as ideias que fundaram e legitimaram as interpretações hegemônicas sobre o Brasil, a serviço das elites e em detrimento da exploração da “ralé”, como diz o autor.

Enfim, em um país como o nosso, não faltam tentativas de explicar a nossa realidade e os problemas que a constituem, assim como a nossa diversidade étnica-cultural e todos os componentes que marcam nossa identidade nacional. Portanto, a sociologia brasileira se desenvolveu ao longo das últimas décadas através das obras desses e de tantos outros pensadores fundamentais para se compreender nossa sociedade.

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Tabela Periódica: O que você mais precisa saber para o vestibular? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/10/19/tabela-periodica-o-que-voce-mais-precisa-saber-para-o-vestibular/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/10/19/tabela-periodica-o-que-voce-mais-precisa-saber-para-o-vestibular/#respond Wed, 19 Oct 2022 18:53:43 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2869 *Por Philippe Spitaleri Kaufmann, professor do Anglo Vestibulares

Muitos alunos, que prestam os mais diversos vestibulares, acreditam que é necessário decorar o nome de todos os elementos químicos e as demais informações presentes na Tabela Periódica dos Elementos Químicos. Mas será que isso é mesmo verdade?

Embora seja realmente importante conhecer o nome e o símbolo de alguns elementos químicos mais comuns, como o hidrogênio, o sódio, o cálcio e o potássio, não é decorar um monte de dados que determina se o estudante vai ou não acertar uma questão sobre a Tabela Periódica.

Em relação a esse assunto, a principal preocupação dos estudantes deve ser compreender como os elementos químicos estão organizados na tabela e quais são esses critérios de organização, para então, a partir desse ponto, entender a variação de algumas das denominadas “Propriedades Periódicas”.

Na proposição atual, os elementos estão organizados, da esquerda para a direita, em ordem crescente de número atômico. Vale lembrar que o número atômico de um elemento corresponde ao número de prótons que este possui em seu núcleo, sendo utilizado para a identificação dos elementos químicos. Átomos de diferentes elementos necessariamente apresentam números atômicos distintos.

Um outro ponto importante é saber que a tabela está “dividida” em linhas verticais e horizontais.

As linhas verticais são denominadas grupos ou famílias e tendem a agrupar elementos que possuem propriedades químicas semelhantes. No caso dos elementos representativos, essa semelhança está comumente associada ao fato de apresentarem o mesmo número de elétrons em sua camada de valência.

As linhas horizontais, por sua vez, são chamadas de séries ou períodos e estão relacionadas ao número de camadas eletrônicas que cada átomo apresenta em sua distribuição eletrônica. Átomos que estão em um mesmo período na Tabela apresentam, necessariamente, o mesmo número de camadas eletrônicas. Assim, todos os átomos do primeiro período possuem somente uma camada eletrônica, do segundo período, duas, do terceiro período, três, e assim sucessivamente, até um total de sete. Na Tabela temos 18 grupos ou famílias e 7 períodos.

Além dessas informações iniciais, sobre a organização dos elementos, é importante saber também que existem três diferentes tipos de elementos representados na tabela, os metais, ametais e gases nobres.

Os metais, como sabemos, são geralmente sólidos à temperatura ambiente, apresentam altas temperaturas de fusão e ebulição, são bons condutores de calor e eletricidade e possuem um brilho característico, além de serem dúcteis e maleáveis, ou seja, podem ser moldados em fios ou chapas/ lâminas metálicas.

Os ametais, por sua vez, tendem a apresentar características opostas aos metais. Formam substâncias químicas em diversos estados físicos á temperatura ambiente, são, em geral, isolantes térmicos e elétricos e seus compostos não tendem a possuir brilho.

Já os gases nobres recebem essa denominação pois tendem a ser encontrados isolados, na forma monoatômica, não se ligando ou formando compostos com outros átomos, embora existam sim compostos já sintetizados envolvendo gases nobres, dentre estes, pode-se citar com destaque, os derivados de xenônio.

Passando para uma análise mais aprofundada da Tabela, pode-se citar a importância de os estudantes conhecerem algumas das principais Propriedades Periódicas, sendo estas: Raio Atômico, Energia de Ionização e Eletronegatividade.

O raio atômico está relacionado diretamente ao tamanho do átomo. Em uma análise mais superficial, voltada para as questões que aparecem nos principais vestibulares, pode-se utilizar dois critérios para comparar o tamanho dos átomos.

O primeiro critério envolve o número de camadas eletrônicas que um átomo apresenta. De um modo geral, pode-se considerar que quanto maior o número de camadas eletrônicas, maior será o raio e, consequentemente, o tamanho do átomo.

O segundo critério envolve uma comparação entre átomos que apresentam um empate no número de camadas eletrônicas. Nesse caso, deve-se olhar para os respectivos números atômicos, quanto maior for o número de prótons no núcleo do átomo, maior a atração nuclear e, portanto, menor será o raio. Vale destacar que essa comparação direta entre os números atômicos só deve ser feita caso haja um empate no número de camadas eletrônicas entre os átomos que estão sendo comparados.

A energia de ionização corresponde à energia que deve ser fornecida para um átomo neutro, isolado, no estado gasoso, para que um elétron seja ejetado de sua eletrosfera. Essa propriedade está diretamente relacionada ao raio atômico, de modo que átomos menores tendem a segurar mais fortemente os seus elétrons e, portanto, tendem a apresentar maior energia de ionização.

Já a eletronegatividade, uma das propriedades periódicas mais utilizadas, corresponde à tendência que um átomo apresenta de atrair para si os elétrons de uma ligação química. O átomo que é mais eletronegativo tende a atrair os elétrons para si, fazendo com que ele acabe por apresentar uma densidade de carga ou uma carga real negativa. Essa propriedade é muito utilizada na análise de polaridade de ligações e de moléculas.

Assim, embora as informações presentes na Tabela Periódica não devam ou necessitem ser decoradas, para um bom desempenho nas provas, é necessário que os estudantes a saibam analisar. Para isso, é imprescindível que estudem, durante o ano todo e, principalmente durante o período de revisão, com a Tabela ao seu lado, consultando-a sempre que necessário, para que seja possível criar uma familiaridade com as suas informações. Somente assim será possível utilizá-la de maneira proficiente na resolução das questões dos mais diversos vestibulares.

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Como fazer uma boa introdução na redação? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/10/14/como-fazer-uma-boa-introducao-na-redacao/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/10/14/como-fazer-uma-boa-introducao-na-redacao/#respond Fri, 14 Oct 2022 21:42:21 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2865 *Por Daniela Toffoli, professora do Anglo Vestibulares

O primeiro parágrafo (de todo e qualquer texto) é a “porta de entrada” para uma história, discussão, exposição de fatos ou, no nosso caso, para uma análise sobre algum importante tema contemporâneo. Em poucas palavras: para nós, é o início da dissertação. E é justamente por isso que é imprescindível já começar pensando na função que essa introdução deve exercer, ou seja, trata-se de uma espécie de “ponte” entre aquilo que foi proposto para discussão e a visão que será defendida pelo debatedor; espera-se, portanto, que posicionamento e tema estejam claros e acessíveis ao leitor. Nesse sentido, é preciso que o primeiro parágrafo seja funcional, mas não deixe de ser atrativo para que seu interlocutor siga adiante com a leitura.

Acredito que, até aqui, já tenha ficado clara a relevância que a produção de uma boa introdução possui, e para garantir que ela tenha qualidade, em primeiro lugar, é essencial a internalização de sua estrutura básica: contextualização, apresentação do tema e apresentação da tese. Com calma, vamos analisar cada uma dessas partes:

  1. Contextualização: é o momento em que, em geral, apresenta-se o assunto, mas ainda não o tema. Isto é, expõe-se algum tipo de informação que se relacione com a questão proposta para debate a fim de que, mais à frente, o tema seja, de fato, anunciado de maneira mais explícita. É um bom momento para fazer uso de algum repertório sociocultural, como filmes, séries, exemplos atuais, fatos históricos, definições de termos, citações etc.;
  2. Apresentação do tema: deve ser feita de maneira simples e direta, ou seja, com o uso das palavras-chave (os termos mais importantes da frase-temática). Se o tema aparecer em forma de questionamento, responda-o – afinal, “quem pergunta, quer resposta”, certo?;
  3. Apresentação da tese: aqui, é necessário que você se posicione da maneira mais explícita possível, já deixe evidente qual é a visão a ser defendida e quais são os argumentos a serem utilizados para sustentar esse seu posicionamento.

Vale ressaltar, ainda, que é bastante valorizado o texto que, além de já começar explicitando as ideias de modo bem estruturado e organizado, também faz uso de uma linguagem clara e objetiva (sem desobedecer à norma-padrão da língua portuguesa, obviamente). Por isso, preste atenção ao encadeamento de suas ideias – se elas já soarem confusas desde o início, dificilmente o leitor seguirá adiante –, garantindo a fluidez nas explicações iniciais, evite termos que você não conhece ou que não tem certeza sobre o significado e, por último, já comece a atribuir criticidade e autoria diante dos fatos que estão sendo apresentados.

Pronto, sua introdução está completa!

De maneira geral e sintética, portanto, preze pela organização e clareza de ideias e informações. Com certeza, você terá uma introdução adequada ao gênero, atrativa e eficiente para expor o assunto a ser discutido.

Por fim, não deixe de sempre fazer uma leitura atenta para garantir que não deixou passar qualquer tipo de equívoco.

Boas provas e arrase na sua introdução!

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Como aproveitar a realização de simulados para uma preparação efetiva? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/09/16/como-aproveitar-a-realizacao-de-simulados-para-uma-preparacao-efetiva/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/09/16/como-aproveitar-a-realizacao-de-simulados-para-uma-preparacao-efetiva/#respond Fri, 16 Sep 2022 20:20:06 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2844 *Por Madson Molina, professor do Anglo Vestibulares

Durante a preparação para os vestibulares, a aquisição efetiva de conteúdos por meio das aulas assistidas e tarefas realizadas é um pilar fundamental para a tão sonhada aprovação. Porém, a familiarização com os diferentes tipos de provas e, principalmente, as estratégias de execução de cada uma delas é também um outro ponto decisivo nesse processo. Nesse sentido, é importante que, de maneira programada e estruturada, o vestibulando inclua em sua rotina de estudos a realização dos simulados das provas que almeja prestar.

Nesse contexto, vale lembrar que o vestibular em si é um concurso em que a nota do candidato é comparada à nota dos demais participantes. Sendo assim, vale reforçar um ponto de atenção: evitar a realização de provas e simulados como se fosse uma prova do ensino médio, em que a superação de uma nota mínima é suficiente para avançar para próxima fase. Em nossa experiência com conversas e atendimentos de alunos, podemos verificar uma grande quantidade de vestibulandos que realizam os simulados de modo improvisado, sem a definição de qualquer estratégia de resolução. Ou um fato ainda mais crítico: vestibulandos que não realizam uma reflexão genuína após o simulado em relação às estratégias que funcionaram ou as que devem ser abandonadas em uma próxima simulação.

Para melhor aproveitar os simulados que são feitos ao longo do ano e se tornar um vestibulando mais competitivo, eis algumas dicas valiosas:

  1. Cultive os registros

Os simulados são ótimas oportunidades para identificar a sequência de execução de matérias que funciona melhor para você. Antes da realização do simulado, reflita bastante e registre em um caderno de anotações a sequência das matérias que você seguirá em um determinado tipo de prova. Devemos lembrar que essa sequência é específica, ou seja, a ordem das matérias em uma prova da 1ª fase da Fuvest deve ser bem diferente quando comparada ao 1º dia do Enem que, por sua vez, é distinta em relação ao 2º dia do Enem.

  1. Faça uma análise após o simulado

Após realizar o simulado, faça uma análise madura das estratégias que deram certo e as registre no mesmo caderno de anotações. Mais importante ainda: identifique as estratégias que não deram certo, anotando-as para que não cometa os mesmos erros no futuro. De preferência, esse procedimento deve ser feito no mesmo dia do simulado, aproveitando o “calor do momento”, pois a tendência é que no dia seguinte esqueçamos desses eventos. Seguindo esse fluxo, você cria uma espiral de melhoria a cada simulado realizado!

  1. Ainda mais registros…

Além da sequência das matérias, é fundamental também que se tenha anotado outros elementos rotineiros que compõem o momento da prova. Mais do que isso, eles devem ser lidos repetidamente com muita atenção antes da execução de cada exame. Eis alguns exemplos:

Verificar sempre o comando da questão antes de assinalar a alternativa;

Evitar a “paixão” por questões que demandam mais tempo para que sejam resolvidas ao final da prova, mesmo que sejam de matérias que você tem afinidade;

Em muitas questões, é possível apenas ler o comando e já partir para as alternativas, conquistando um tempo extra para resolver outras questões mais complexas;

 Nas questões que demandam contas, muitas vezes é possível realizar contas aproximadas, evitando o desperdício de tempo. Nesse caso, vale verificar se há um bom distanciamento numérico entre as alternativas de modo a “calibrar” as aproximações.

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“Cê manja de variação linguística, irmão?” http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/08/24/ce-manja-de-variacao-linguistica-irmao/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/08/24/ce-manja-de-variacao-linguistica-irmao/#respond Wed, 24 Aug 2022 15:59:40 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2831 *Por Daniel Fonseca, professor do Anglo Vestibulares

Em uma de suas crônicas, Rubem Braga conta que um amigo estava em um café de Lisboa conversando com outros dois brasileiros, quando foram interrompidos pelo garçom: “que raio de língua é essa que estão aí a falar, que eu percebo tudo?”. Verídica ou não, a anedota manifesta bem o sentimento misto que enfrentam os falantes de duas variantes de português tão distintas quanto a europeia e a brasileira: se, por um lado, há uma estranheza muito grande, manifestada pela expressão “que raio de língua é essa”, por outro, é forçoso reconhecer que, com alguma atenção e paciência, há muitas semelhanças também, afinal “percebe-se”, ou melhor, “compreende-se” tudo… ou quase tudo…

Essa narrativa explicita o cerne das variantes linguísticas, ao patentear como a língua portuguesa pode ser múltipla, sem deixar de ser a mesma língua. E essa multiplicidade não se resume às diferenças regionais, as mais famosas de todas, e óbvias a qualquer um que viaje pelo Brasil (não é preciso ir a Portugal, Moçambique ou Angola). Há ainda outros tipos de variações, e estarmos atentos a sua existência é o primeiro passo para obter um bom desempenho nos exames.

Há aqueles tipos de variações que estão associados à criação de nossa identidade na sociedade. As geográficas são desse tipo. Basta lembrar da divertida polêmica entre “biscoito” e “bolacha”, que tanto anima as discussões entre paulistas e cariocas, para perceber que algumas palavras nos representam mais do que outras e ajudam a definir o que somos. Também a variação cronológica, que se dá no tempo, colabora para essa construção identitária, ao diferenciar duas gerações. Muitos leitores são capazes de se lembrarem de um avô ou avó que os chamavam de “pão” ou “broto”, gírias que já estiveram “na crista da onda”, mas agora soam um tanto quanto “démodés”. Além da variação no tempo, as variações entre as classes sociais são importantes para a identidade dos indivíduos, e um artista como Adoniram Barbosa foi mestre em incorporar elementos populares à sua obra, fazendo-a capaz de sensibilizar intensamente o público: “Só se conformemo quando Joca falô/ Deus dá o frio, conforme o cobertô” (Saudosa Maloca).

Há outros tipos de variação que dependem do contexto de comunicação, e não da nossa identidade. São aquelas que resultam do meio usado para a comunicação (oral ou escrita), ou ainda do grau de formalidade em que ela se desenrola, ou seja, do grau de coloquialidade ou formalidade demandado pela situação. Uma vez que os estudantes estejam atentos a elas, será mais fácil reconhecer nos textos características típicas da oralidade (tais como abundância de repetições, hesitações, interrupções, autocorreções…), ou reconhecer expressões informais, ou avaliar se o grau de formalidade é adequado a situação de comunicação, habilidades frenquentemente presentes nos exames.

No entanto, a importância do estudo das variações linguísticas transcende qualquer prova, pois ao nos darmos conta da multiplicidade inerente a toda língua natural, conseguimos vencer o preconceito linguístico, que é a tendência a desqualificar as variantes não-padrão e, consequentemente, desqualificar também os indivíduos e os grupos sociais que delas se valem. Estaremos mais próximos, nesse momento, de uma situação na qual o brasileiro de uma região não irá desqualificar a variedade de outra; os idosos não desdenharão a linguagem dos jovens (e vice-versa); os estudantes perceberão a riqueza da língua popular usada no seio de sua família e, ao mesmo tempo, a importância de se dominar elementos da norma-culta, para o exercício da cidadania, em situações formais. Um Brasil amplamente consciente das variações linguísticas será muito melhor para se viver. Cabe aos educadores disseminar essa consciência.

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Como fazer uma boa conclusão na redação? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/08/10/como-fazer-uma-boa-conclusao-na-redacao/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/08/10/como-fazer-uma-boa-conclusao-na-redacao/#respond Wed, 10 Aug 2022 16:08:48 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2823 *Por Bruna Moscardo, professora do Anglo Vestibulares

Seja por falta de informação, seja porque o projeto de texto é feito às pressas, a conclusão costuma ser uma parte da redação bastante negligenciada. Infelizmente, contudo, uma conclusão que não é bem-feita deixa evidente as lacunas da argumentação. Isso porque o parágrafo final cumpre uma função que, apesar de não ser a mais difícil, não é menos desafiadora: arrematar a costura do raciocínio argumentativo. Vamos entender algumas formas de fazer esse encerramento.

No modelo da conclusão por síntese, o objetivo é simples: recuperar o posicionamento e os argumentos-centrais de forma a gravar no leitor a memória do seu percurso argumentativo. De fato, como a função da conclusão é resumir, ela, em alguma medida, vai repetir as informações já desenvolvidas, porque não lhe cabe adicionar novos argumentos. Por isso, não é conveniente trazer novas citações, ainda que sejam simples frases de efeito, já que não há mais espaço para desdobrá-las e elas seriam conteúdos apenas decorativos. A forma como você vai recuperar as ideias centrais deve imprimir um último efeito de convencimento, o que se consegue por meio de paráfrases e pela retomada não apenas dos argumentos e da tese, mas também dos exemplos ou daquele repertório que você usou na contextualização. A síntese, portanto, não é simples repetição de tese e argumentos. Ela deve contemplar o percurso do raciocínio, recompondo os exemplos, as analogias e a ordem em que as ideias foram apresentadas.

Por outro lado, existe a conclusão por dedução. Ela prevê o desdobramento, as consequências lógicas do que foi previamente construído. Por flertar com a possibilidade de trazer informações novas, ela pode mais facilmente induzir à quebra do princípio de coerência (ou seja, argumentar no lugar de concluir) e inserir reflexões artificiais e forçadas que não são produto orgânico da argumentação. Não por acaso, ela exige mais técnica e preparação. Vamos a um exemplo! Supondo que se trata do tema da Fuvest 2021 “O mundo contemporâneo está fora de ordem?”, o candidato poderia apresentar a tese de que o mundo está, sim, fora de ordem e desenvolver uma argumentação que explicita como a organização econômica e política desrespeita a dignidade humana. Nesse sentido, poderia deduzir na conclusão que, contraditoriamente, existe uma ordenação da sociedade contemporânea, mas que suas condições não devem ser aceitáveis e, por isso, é possível afirmar que o mundo está fora de ordem. Percebe como a conclusão chega a essa inferência sem elaborar uma tese completamente nova?

Por fim, no caso da conclusão por intervenção, a orientação é: retomar brevemente a sua tese e apresentar a proposta de intervenção. No caso do Enem, esta deve informar agente, ação, modo e finalidade. O quinto elemento obrigatório é o detalhamento, o qual pode ser apresentado a partir de exemplos ou de uma simples explicação da função do agente escolhido. São formas de você legitimar a escolha desses elementos e, portanto, dar-lhes profundidade. Veja que a intervenção é uma mescla de síntese e dedução. Dessa forma, ela precisa estar articulada aos seus argumentos e inferir o desenlace do seu diagnóstico.

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Como se organizar para deixar o estudo do segundo semestre mais produtivo? http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/08/03/como-se-organizar-para-deixar-o-estudo-do-segundo-semestre-mais-produtivo/ http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/2022/08/03/como-se-organizar-para-deixar-o-estudo-do-segundo-semestre-mais-produtivo/#respond Wed, 03 Aug 2022 15:41:50 +0000 http://dicasdevestibular.blogosfera.uol.com.br/?p=2819 *Por Bárbara Souza, psicóloga do Curso Anglo

Muitos vestibulandos se perguntam como podem otimizar os estudos até o início dos vestibulares em novembro. A organização e o planejamento do tempo, junto à clareza de quais conteúdos são mais necessários para si, são ferramentas preciosas para aproveitar esse período que parece curto, mas em que é possível fazer muita coisa!

Uma ação importante é identificar quais são os conteúdos ainda não dominados ou desconhecidos e que costumam cair nos vestibulares pretendidos, pois isso ajuda a otimizar o tempo e a energia investidos nos estudos. Essa seleção pode ocorrer a partir de vestibulares de anos anteriores recentes, a partir de simulados específicos dessas provas ou de cursos preparatórios para os vestibulares ou, até mesmo, analisando o conteúdo programático disponibilizado no edital pela banca responsável pelo vestibular.

Considerando o segundo semestre, o estudante tem no mínimo dezesseis semanas para estudar os conteúdos que identificou como mais necessários para si e que costumam cair nas provas a que concorrerá. Planejar os conteúdos a serem estudados a cada semana, distribuindo nos dias em conformidade com o conhecimento e habilidade que tem no conteúdo (quanto mais dificuldade, mais tempo será necessário para compreender o tema abordado) é uma estratégia que favorece o aproveitamento do tempo. É importante que o vestibulando busque subdividir temas mais extensos em blocos e os distribua ao longo dos dias, intercalando conteúdos de diferentes áreas do conhecimento, evitando manter uma sequência longa e ininterrupta de um mesmo padrão de raciocínio (por exemplo, estudar exatas por muito tempo seguido) porque isso pode provocar mais cansaço.

Cronograma de estudos montado, agora é a vez de investir no como estudar e, para quem prestará vestibulares, é fundamental treinar os conteúdos fazendo exercícios. O estudo da teoria é muito importante, mas não é suficiente, pois nos vestibulares, os conteúdos caem em formato de exercícios, que muitas vezes são testes. Outra maneira de testar os conteúdos é fazendo as provas de anos anteriores recentes, pois assim, o vestibulando conhecerá melhor os tipos de questões recorrentes, bem como poderá desenvolver uma estratégia de acordo com o modelo do vestibular que fará, ganhando agilidade na resolução e evitando surpresas. Aliás, treinar provas também é um recurso importante para avaliar e revisar aqueles conteúdos que já foram estudados, identificando os que ainda estão frágeis e precisam de reforço.

Por fim, mas não menos importante, o vestibulando precisa ter clareza de que manter o equilíbrio físico, cognitivo e emocional é fundamental! Quando falamos do equilíbrio físico, estamos nos referindo aos cuidados com a saúde do corpo e o respeito aos limites, por exemplo, manter preservadas atividades físicas, de lazer e o período de sono necessário para o descanso. Esses aspectos estão intimamente ligados ao equilíbrio cognitivo e emocional. Muitos vestibulandos erroneamente acham que devem dormir menos ou não praticar atividades físicas para dedicar mais tempo aos estudos e “dar um gás na reta final para os vestibulares”, entretanto, o mais comum é provocar desadaptação para o corpo, podendo prejudicar a atenção e favorecer a ansiedade, já potencialmente mais alta que o normal devido à aproximação das provas. Portanto, cuidar da saúde física e mental, é muito importante para chegar bem nas provas!

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